Categoria Geral  Noticia Atualizada em 13-09-2013

No Brasil, taxa de mortalidade infantil cai 75% desde 1990, aponta ONU
Levando em conta mortes de crian�as de at� 5 anos, a queda foi de 77,4%. Brasil superou em 33% a meta do mil�nio de redu��o da mortalidade.
No Brasil, taxa de mortalidade infantil cai 75% desde 1990, aponta ONU
Foto: g1.globo.com

A taxa de mortalidade infantil no Brasil caiu 75% entre 1990 e 2012, de acordo com relat�rio da ONU divulgado nesta sexta-feira (13). Se, em 1990, o pa�s registrou 52 mortes de crian�as a cada mil nascidos vivos, em 2012, a taxa foi de 13 mortes a cada mil nascidos vivos.

A mortalidade infantil considera os �bitos de crian�as com menos de um ano de idade. Os dados s�o de estudo realizado com a colabora��o da Unicef, da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) e do Banco Mundial.

Levando em conta a mortalidade de crian�as de at� 5 anos no pa�s, a queda � de 77,4%. Em 1990, essa taxa era de 62 mortes a cada mil nascidos vivos, caindo para 14 mortes a cada mil nascidos vivos em 2012.

Os Objetivos do Mil�nio estabelecidos pela ONU em 2000 previa a redu��o da mortalidade de crian�as de menos de 5 anos para 21 mortes a cada mil nascidos vivos at� 2015 no Brasil.

Segundo a Unicef, portanto, o pa�s j� superou em 33% a meta estabelecida, mais de um ano antes do prazo previsto. O estudo aponta, ainda, que o Brasil teve o melhor desempenho
entre os pa�ses da Am�rica Latina.

Para Antonella Scolamiero, representante adjunta da Unicef, contribui para o bom desempenho o sistema de sa�de que possibilita atendimento integral ao cidad�o com a responsabilidade compartilhada entre Uni�o, estados e munic�pios.

"Com este resultado, Brasil se destaca no cen�rio internacional como um dos pa�ses que mais reduziram a mortalidade infantil nos �ltimos anos. � preciso que se reconhe�a que est� sendo alcan�ado o compromisso que o Brasil aceitou assumir", disse Antonella.

J� a mortalidade neonatal, que corresponde �s mortes ocorridas nos primeiros 28 dias de vida do beb�, tamb�m teve queda, ainda que um pouco menor: passou de 28 mortes a cada mil nascidos vivos em 1990 para 9 mortes a cada mil nascidos vivos em 2012, o que corresponde a uma diminui��o de 67,8%.

No ano passado, 37 mil crian�as com menos de 1 ano morreram no Brasil, segundo a ONU, n�mero que chegou a 180 mil em 1990. Entre as crian�as de at� 5 anos, foram 42 mil mortes em 2012. Em 1990, o n�mero tinha sido de 219 mil.

Norte e Nordeste

O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, disse considerar que, apesar do resultado positivo, � preciso trabalhar para continuar diminuindo os �ndices e melhorar o atendimento � sa�de infantil e pr�-natal no Nordeste e na regi�o Norte.

"O Brasil reduziu mais do que toda a Am�rica Latina, do que os pa�ses emergentes, mais do que s BRICs [grupo formado por Brasil, R�ssia, �ndia e China], e mais dos que os pa�ses de renda m�dia alta. Este � um passo que o Brasil deu nesses anos. Este � um numero expressivo que deve servir n�o de comemora��o, mas der aprendizado", declarou Padilha.

O Nordeste foi a regi�o que registrou maior redu��o no �ndice de mortalidade de crian�as at� cinco anos, passando de 87,3 mil �bitos em 1990 por mil nascidos vivos para 19,6 em 2012. Entre os estados com maior redu��o, est�o Alagoas, onde a queda foi de 84% e Cear�, onde o �ndice diminuiu (82%).

No mundo

O relat�rio revelou ainda que a mortalidade infantil no planeta caiu para quase a metade desde 1990, embora 18 mil crian�as de menos de cinco anos continuem morrendo a cada dia.

Entre 1990 e 2012, o n�mero de mortes de crian�as passou de 12,6 a 6,6 milh�es em todo o mundo, ou seja, uma queda de 47,8%.

Segundo o documento, esta tend�ncia � sinal dos "progressos substanciais" que ocorreram para reduzir em dois ter�os a mortalidade infantil antes de 2015. Essa redu��o � um dos oito Objetivos do Mil�nio para o Desenvolvimento estabelecidos pela comunidade internacional em 2000.

Mas, de acordo com o relat�rio, o ritmo de queda n�o deve ser suficiente para alcan�ar esse objetivo nos prazos fixados. A persist�ncia do problema sobretudo na �frica Subsaariana e na Oceania � um dos principais motivos para esse atraso.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir