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Delegado vê "indícios de confronto" na morte de mãe e filho no RS

Polícia praticamente descarta participação de uma terceira pessoa no caso. Delegado vai começar a ouvir testemunhas a partir da próxima semana.
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Foto: g1.globo.com

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul ainda aguarda o trabalho da perícia para definir o rumo das investigações sobre a morte de mãe e filho, que foram encontrados já sem vida com marcas de faca no final da noite de quarta-feira (18), dentro de um apartamento no Centro histórico da capital gaúcha. No entanto, o delegado Filipe Bringhenti disse que os indícios praticamente descartam a participação de um terceiro elemento no crime.

"Um fato que pesa para que se acredite que a ação tenha se limitado sem a participação de terceiros é que as duas portas do apartamento estavam trancadas por dentro. As fechaduras destas portas são aquelas antigas, em que não é possível se passar a chave por fora. Não teria como alguém ter matado os dois e fugido. Os indícios apontam para um confronto entre mãe e filho, mas não podemos descartar nada até o fim do trabalho da perícia", disse ao G1 o delegado.

A mãe era uma idosa de 89 anos e tinha aproximadamente 10 facadas pelo corpo, conforme a polícia. O filho, de 53, tinha quatro marcas de faca. "Acreditamos que possa ter ocorrido uma briga e os dois se feriram com a faca, ou então um homicídio seguido de suicídio", disse o policial.

Os corpos foram encontrados pouco antes das 22h de quarta-feira (19), segundo o delegado.

A polícia arrombou a porta do apartamento após uma autorização de outro filho da idosa.

"Não havia nenhum sinal de arrombamento e nem de roubo", revelou o delegado.

A partir da semana que vem, a polícia começará a ouvir pessoas ligadas à família. O delegado espera que as imagens das câmeras de segurança perto do prédio no Centro da capital ajudem na solução do caso.

"Vamos dar um tempo para os familiares, que ainda estão em luto. Vamos também ouvir funcionários do prédio para ver se notaram alguma movimentação estranha", disse Bringhenti.

A investigação inicial revelou que o filho de 53 anos era solteiro e morava com a mãe. Ela tinha outros três filhos.

Fonte: g1.globo.com

Por: Maratimba.com | Imprimir