Categoria Geral  Noticia Atualizada em 26-09-2013

Mais de 400 pessoas esperam por transplante de órgão em Alagoas
Destas, 342 aguardam por um transplante de rim e 59 de córnea. Campanha busca conscientizar a população.
Mais de 400 pessoas esperam por transplante de órgão em Alagoas
Foto: www.horizontems.com.br

A fila de espera para transplantes de órgãos em Alagoas possui 401 pessoas cadastradas, segundo dados da Central de Transplantes de Alagoas. Destes, 342 pessoas aguardam por um transplante de rim e 59 estão esperando por uma doação de córnea.

Para tentar mudar esta realidade, a Central está promovendo a Semana Nacional de Doação de Órgãos, que começou na segunda-feira (23), com atividades em diversos hospitais. A
coordenadora da Central de Transplante, Kelly Karina Brandão, a campanha quer conscientizar a população sobre a importância de doar órgãos, comunicar à família o desejo de ser doador e dar mais um passo para salvar uma vida.

Kelly Karina informou que Alagoas está entre os últimos colocados em relação a quantidade de transplantes feitos. Ela destacou a importância dos hospitais, públicos e privados notificarem o diagnóstico por morte encefálica. "Se não houver a notificação, nós não temos como abordar às famílias e, por isso, é importante esse empenho dos profissionais de saúde e das direções dos hospitais", observou.

Ela também falou sobre a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOT), responsável pela abordagem às famílias. Segundo a coordenadora, a Lei estabelece que essa comissão deve ser formada pela direção de cada hospital por, no mínimo, três profissionais de saúde com nível superior, sendo um médico. Em Alagoas, atualmente, só existe uma CIHDOT, instalada no Hospital Geral do Estado (HGE), que é composta por seis profissionais, entre médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais.

A coordenadora explica, ainda, que a implantação da CIHDOT é mais uma batalha a ser vencida na história do transplante no País e depende da iniciativa dos hospitais, públicos ou privados. Quando existe o trabalho da comissão o resultado no aumento de doadores é considerável", disse.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir