Três estrangeiros e dois russos já tiveram a prisão prolongada por 2 meses.
Ainda não há informação sobre sentença de ativista brasileira.
Foto: www.jb.com.br Um tribunal russo prolongou por dois meses a detenção de três ativistas estrangeiros do Greenpeace: O ativista polonês Tomasz Dziemianczuk, o neozelandês David John Haussmann e o canadense Paul Douglas. A informação foi divulgada na conta do Twitter da organização ambiental.
Dois ativistas russos também já tiveram a prisão prolongada por dois meses. O russo Denis Sinyakov, fotógrafo que trabalha para o Greenpeace, foi o primeiro ativista a ouvir a decisão do tribunal da cidade de Murmansk, norte da Rússia. O também russo Roman Dolgov teve a mesma sentença em seguida.
Ao todo, 30 ativistas do Greenpeace foram presos no protesto contra uma plataforma petrolífera da gigante russa Gazprom no Ártico, incluindo uma brasileira, a bióloga Ana Paula Maciel. O tribunal interroga individualmente os ativistas.
Primeiro condenado
Sinyakov, que já trabalhou para o escritório da AFP em Moscou, permanecerá em detenção até 24 de novembro, informou o Greenpeace Rússia no Twitter. Segundo a agência Interfax, Sinyakov insistiu durante a audiência que apenas fotografou a ação do Greenpeace e que não participou no protesto.
O tribunal decidiu mantê-lo em detenção por considerar que o fotógrafo, ao trabalhar para o Greenpeace, viaja com frequência para o exterior e poderia abandonar o país.
Grupo todo está no tribunal
Os 30 militantes detidos - acusados de "pirataria", crime que pode ser punido com até 15 anos de prisão na Rússia - comparecem nesta quinta-feira (26) ao tribunal, que deve decidir sobre a detenção.
As forças de segurança russas rebocaram o quebra-gelos "Artic Sunrise", no qual viajavam os ativistas e que foi controlado na quinta-feira passada por uma unidade militar.
A comissão de investigação advertiu que solicitaria o prosseguimento da detenção de todos os ativistas.
Fonte: g1.globo.com
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