Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 09-10-2013

VIRADA QUÂNTICA, O PAGANISMO NA IGREJA!
O Oeste americano é um ímã para pessoas superdotadas – profissionais que, por um motivo ou por outro, escolhem residir em regiões selvagens. Embora eu não tenha as estatísticas, em 1991 parecia que nossa cidadezinha tinha mais do que os melhores, especial
VIRADA QUÂNTICA, O PAGANISMO NA IGREJA!

Quando minha esposa e nosso filhinho voltaram de uma aula, eu estava preparado para ouvir uma extensa explicação sobre o esplendor do órgão de tubos. Em vez disso, ouvi uma descrição de um pôster da igreja no qual estava escrito: "Ame Sua Mãe" e que trazia uma pintura da "Deusa Gaia" segurando o mundo.

Não sei quantas pessoas entendiam a mensagem subjacente nesse pôster naquela época, mas hoje os cristãos estão acordando e percebendo que o ministério de certas igrejas foi seqüestrado por um movimento vocal que promove o paganismo.

Fazendo a corte à "Mãe Natureza"

Definir o paganismo moderno é como tentar fixar gelatina na parede. Os pagãos descrevem seu ponto de vista como sendo pragmático, autoconfiante, experiencial, sempre em desenvolvimento, tolerante e de mente aberta. Contudo, eles possuem determinados princípios centrais, os quais o escritor Carl McColman definiu vagamente com o acrósticoPeople Adoring Goddess And Nature [a forma em inglês para Pessoas Adorando a Deus e a Natureza].[1]

O termo pagão significa literalmente "habitante do campo" e se originou quando o cristianismo se tornou a religião oficial do Estado depois da conversão de Constantino, imperador romano, no século IV. Enquanto os centros culturais daquela época eram "cristãos" ao estilo da moda, as áreas rurais retiveram suas práticas religiosas politeístas e animistas; e se tornaram um sinônimo para a palavra "pagão".

A imagem estereotipada que a maioria dos cristãos tem do paganismo não é sempre precisa. O paganismo vê a realidade como um todo unificado e totalmente inclusivo; e a "deusa" é essencial em seu sistema de crenças. Os pagãos vêem a natureza como tendo a polaridade da energia: escuro e claro, ativo e passivo, macho e fêmea. Como explicou um praticante: "Como vemos a natureza como sendo o divino, também vemos nossa força divina como tendo dois aspectos – masculino e feminino – Deus e Deusa".[2] Às vezes explicado como yine yang, deus e deusa representam os opostos polares complementares de um todo unificado.

O monismo descreve essa visão de mundo, na qual toda a matéria finalmente emerge de ou se reduz a uma mesma substância ou princípio de ser.[3] O dualismo, por outro lado, descreve a visão de mundo judaico-cristã, que reconhece Deus como distinto de Sua criação. Merlin Stone, autor de When God was a Woman [Quando Deus era Mulher], explicou: "A Deusa se localiza dentro de cada indivíduo e todas as coisas da natureza". O Deus judaico-cristão, entretanto, é transcendente.[4]

Os pagãos vêem a terra como sendo um organismo vivo que respira e que é a fonte de toda a vida. A Deusa Gaia, às vezes mencionada como a Mãe Terra ou a Mãe Natureza, é sempre retratada com o círculo da terra como seu útero porque ela é considerada responsável por trazer toda a vida à existência. Como os pagãos veneram a Terra, eles vêem o tempo gasto ao ar livre como um tempo de comunhão com a deusa.

Se você acha que essas informações não têm relevância, pense novamente. Uma visão monística do cosmos está causando impacto na igreja professa através das preocupações ambientais. James Parks Norton, famoso e influente clérigo da cidade de Nova Iorque, um ávido ambientalista, declarou: "Estamos cada vez mais sendo desafiados a entender que o corpo de Cristo é a terra – a biosfera – a pele que inclui todos nós". E Richard Austin, ex-pastor da Igreja Presbiteriana USA (PCUSA), que dirigiu a conferência EarthCare "96[Cuidados com a Terra "96], declarou: "Cristo é totalmente Deus e totalmente Terra.

(...) Ele veio para salvar o mundo. (...) Ouço a Bíblia nos chamando a nos redimir da
destruição da Criação".

Fonte: Redação Maratimba.com
 
Por:  Elio Gonçalves    |      Imprimir