Categoria Policia  Noticia Atualizada em 19-10-2013

Polícia barra acesso de manifestantes ao Instituto Royal em
Cerco foi montado no km 56 da Raposo Tavares para impedir entrada. Apenas moradores e funcionários de empresas da região estão liberados.
Polícia barra acesso de manifestantes ao Instituto Royal em
Foto: g1.globo.com

Um grupo de cinco mascarados entrou em confronto com a Tropa de Choque da Polícia Militar perto do Instituto Royal, em São Roque (SP), na manhã deste sábado (19). Eles tentaram furar o bloqueio da polícia para chegar mais perto do centro de pesquisas.
Na madrugada de sexta-feira (18), um grupo de ativistas invadiu o instituto e levou 178 cães da raça beagle, além de sete coelhos. Eles acreditavam que havia mais animais dentro da instituição e havia o risco de nova invasão durante a noite. A Polícia Militar, acompanhada de advogados da empresa, fez uma vistoria na instituição para verificar se havia mais animais no local. Segundo os PMs, a revista concluiu que não foram encontrados outros animais no prédio.
Pelo menos 20 policiais fizeram um cordão de isolamento para impedir a passagem dos ativistas de defesa dos animais e outras pessoas que protestam desde a noite de quinta-feira (18) no local. Houve confusão e gritaria, mas rapidamente contida pelos policiais.
Manifestantes que passaram a madrugada deste sábado em frente ao Instituto Royal foram posicionados km 56 da rodovia Raposo Tavares, que dá acesso ao centro de pesquisas, para impedir que os manifestantes bloqueassem a via. Segundo cálculos da PM, aproximadamente 200 manifestantes estão concentrados no local, esperando a chegada de outros ativista, entre eles, pessoas de rostos cobertos e com máscaras.
Depois de uma breve negociação com os policiais, os ativistas conseguiram chegar um pouco mais perto, mas um pequeno grupo de mascarados tentou furar o bloqueio e foi contido pelos policiais.
Apenas moradores e trabalhadores da região têm permissão para passar.
O diretor científico do instituto, João Antônio Pegas Henrique, rebateu a acusação dos ativistas. "Aqui nossos animais não sentem dor. Não é feito nenhum tipo de teste com crueldade. Seguimos todas as normas da Comissão de Ética no Uso de Animais, além de termos a supervisão do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal", diz.
Segundo João Antônio, os animais são submetidos a testes com pomadas e medicamentos aplicados por via oral e intravenosa. "Não fazemos nenhum teste invasivo com animais vivos. Na internet circulou informação de que foram encontrados animais decepados, sem olhos, isso não existe aqui."

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir