Categoria Geral  Noticia Atualizada em 19-10-2013

Histórias Incríveis: no Sport, "o que Magrão uniu" nem o homem separa
Rubro-negra pede goleiro do Leão em casamento em jogo na Ilha, "ganha o genérico" como namorado e casal fala em união se o time subir à Série A
Histórias Incríveis: no Sport,
Foto: g1.globo.com

Sorte no amor, azar no jogo. Há quem encare essa frase como uma sentença, que determina aos torcedores uma escolha: o time do coração ou um romance. Mas no dia 22 de abril de 2009, as mais de 20 mil pessoas que compareceram à Ilha do Retiro para acompanhar o duelo entre Sport e Colo Colo, do Chile, presenciaram – mesmo sem perceber - a morte do ditado. Naquela noite, uma vitória garantiria o Rubro-Negro nas oitavas de final da Libertadores. Em meio à tensão, a torcedora Marília Leão chamou a atenção com um cartaz – pequeno, mas bastante curioso. A frase exposta na cartolina não tinha o intuito de incentivar o time, era apenas um pedido inusitado: "Casa comigo, Magrão." O que ela não esperava era que o recado fosse despertar o interesse de um torcedor.

O rubro-negro Hugo Henriques resolveu aproveitar a "falta de atenção do camisa 1 do Sport" e pegou carona no pedido. Aos gritos, ele afirmara que seu nome era Magrão e que aceitava o pedido. A brincadeira agradou a autora do cartaz, mas ela imaginou que seria apenas mais uma brincadeira. Até mesmo porque os dois eram comprometidos à época. Mas, assim como nos filmes de Hollywood, o destino tratou de dar uma forcinha ao casal.

- Fui para o jogo e fiquei na arquibancada central. Ele chegou um pouco tarde e estava no mesmo local, só que na parte de baixo. Foi quando ele viu o cartaz e começou a gritar: "Meu nome é Magrão, meu nome é Magrão." Mas não passou disso. O Sport ganhou de virada, 2 a 1. Ao final, fui em direção ao meu carro, juntamente com meu irmão e primos. A gente nunca estacionava no local em que havia deixado o carro. Porém, nesse dia, a empolgação era tanta que perdemos a rua, e o trânsito estava um inferno para voltar. Quando estávamos chegando ao carro, meu irmão olhou para trás e disse: "Olha o Magrão." O carro dele estava ao lado do meu. Brinquei com ele, que respondeu assim: "Jogo que vem a gente noiva." Mas não imaginava que daria em nada.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir