Categoria Opinião  Noticia Atualizada em 22-01-2014

Que saudades da Barra
Quem teve o prazer de frequentar a Praça da Barra em seus tempos áureos, com certeza deve sentir muita saudade.
Que saudades da Barra

Quem teve o prazer de frequentar a Praça da Barra em seus tempos áureos, com certeza deve sentir muita saudade. Ponto de encontro de várias tribos durante muitos anos, a Praça da Barra simplesmente ficava intransitável nos finais de semana.
Dizem os mais velhos que esse sucesso começou na década de 70, quando a maioria das pessoas ia para a praça esperar começar os bailes, que geralmente era no Clube da Barra ou outros lugares nos arredores da praça e tinha também os famosos bares da época, Meu Barquinho, Caiçara e Barricão, que contam, ficavam lotados.
Comecei a frequentara Praça da Barra por volta de 87/88, e nesse tempo a grande diversão da rapaziada era o cinema, que ficava onde é agora o galpão de Adriano e Junior, ao lado da quadra. Os grandes filões da época eram os filmes de Bruce Lee, Os filmes dos Trapalhões e os filmes de Silvestre Stallone, que simplesmente lotavam o cinema, era engraçado ver todo mundo sair do cinema simulando lutas de caratê após os filmes de Bruce Lee.
Grande sucesso da época era também o Bar Quintal, com suas tribos distribuídas por suas mesas, roqueiros, metaleiros e surfistas, felizmente o fenômeno do funk ainda não tinha estourado. Das 21 horas até meia noite dos finais de semana não existia lugar mais lotado no Sul do Estado do que a Pracinha da Barra, que era ponto de encontro de pessoas de vários lugares, e no verão os turistas se juntavam aos nativos e era gente de todo lugar, Rio, Minas, São Paulo e claro os capixabas de várias cidades.Lembro-me da primeira lanchonete (Ranguinho) inaugurada na Barra, de "Seu Ormi" vendendo laranja e amendoim, lembro-me do fliperama de "Seu Nelson", que além de outras coisas vendia milho verde cozido, carrinho de pipoca havia vários.
Nessa época a quadra da Barra foi palco de grandes torneios de futebol de salão, vôlei e ficava lotada a semana toda com jogos que começavam às 18 horas e só acabava por volta das 23 horas.
Estou escrevendo neste tom saudosista por conta da imensa tristeza que me dar em constatar a grande decadência que se encontra a Praça da Barra, com bancos quebrados, grama sem cuidar, quadra abandonada e sem uma perspectiva de melhora. Só nos resta esperar e torcer para que os anos de descaso fique só na lembrança e que todo esplendor e charme da Praça da Barra volte a nos brindar e a nos orgulha


Fonte: O Autor
 
Por:  Mário Moreira    |      Imprimir