|
Sobre o Bolsa Família
|
|
No Brasil atual está perigoso você opinar sobre certas questões, corre-se o perigo de ser rotulado de intolerante, racista ou coisa do tipo, é o Politicamente Correto querendo igualar os pensamentos, mas o livre pensar e a liberdade de expressão são nosso Dito isso, hoje quero falar sobre o Bolsa Família, programa tão elogiado pelo governo e por parte da mídia. Claro que o governo tem que fazer políticas publicas voltadas para as classes menos favorecidas da população, o que o governo não pode e não deve é propagandear e comemorar o aumento de famílias que são beneficiadas pelo programa. Só para se ter uma ideia, em 2004 o montante pago foi de 5,5 bilhões de Reais, distribuídos para 6,6 milhões de famílias, em 2013 esse montante subiu para 20,6 bilhões de Reais com 14,1 de famílias beneficiadas e as projeções são de novo recorde em 2014, atingindo um patamar de 25 bilhões de Reais com mais de 18 milhões de famílias beneficiadas. Se for mantido esse crescimento, em dez anos teremos metade da população brasileira beneficiada pelo programa. O que mais é notado nesse programa é que o governo não impõe limite de tempo, os beneficiários começam a receber e não tem uma data para esse benefício cessar. Outro ponto duvidoso do programa é o valor pago a cada família, algumas chegam a receber R$ 560,00 (Quinhentos e sessenta Reais), um valor que com certeza ajuda muita gente, mas pode fazer muitas famílias se acomodarem, deixando de procurar emprego ou uma ocupação, por medo de perder o benefício. Só poderemos comemorar o Bolsa Família quando o governo começar a anunciar que o número de beneficiários está decrescendo e que o dinheiro que beneficiava essas famílias será investido em educação básica, no estimulo as industrias para criação de empregos, programas mais eficazes para se acabar com a desigualdade social de qualquer país. Do jeito que está sendo concebido, esse programa cria algumas aberrações, e uma das mais sintomáticas é o discurso de nossos presidenciáveis. Por ser um programa de grande alcance eleitoral, os candidatos se calam diante de perguntas sobre o programa, ou na pior das hipóteses falam que manterão o programa nos mesmos moldes que estão. Só espero que o próximo presidente do país olhe com carinho para esse programa, que tenha a coragem de estabelecer uma meta para pelo menos manter os números atuais e que ache uma maneira mais justa de fazer "Justiça Social" e que perceba de uma vez por todas que o melhor programa social que um país pode oferecer a seus cidadãos é investir pesado na educação e na criação de empregos. Fonte: Redação Maratimba.com
|
| Por: Mário Moreira | Imprimir |
|
|
 |
