Média de 500 atendimentos diários deve cair pela metade.
"Mesa de negociação aberta com o governo não foi fechada", diz Sindicato.
Foto:g1.globo.com Funcionários de várias categorias que trabalham no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) iniciaram nesta quinta-feira (27), uma greve por tempo indeterminado. Durante esse tempo da paralisação a média de 500 atendimentos diários deve ser reduzida pela metade.
De acordo com Adilson Ferreira, do Sindicato dos Condutores de Ambulâncias do Samu 59 viaturas e 04 motolâncias são destinadas ao serviço de socorro em todo o estado de Sergipe. "50% do efetivo das motolâncias neste período vão estar trabalhando, 60% dos funcionários da UTI móvel também vão continuar na escala. Já as de serviço básico o efetivo será de 40% ", garante.
Os profissionais em greve incluem além dos condutores, técnicos em enfermagem, enfermeiros, telefonistas e radiooperadores, setor administrativo e de esterilização de materiais.
Os condutores de ambulância pedem melhores condições de trabalho, além de um reajuste de cerca de 21%, que representa a reposição inflacionária do período de 2012 até agora. "O nosso salário é de R$ 622 e tem gente que recebe bem menos que isso, por conta dos descontos. A mesa de negociação aberta com o estado em 2012 foi fechada pelos governantes sem revolver o problema e nem dar satisfações aos servidores", destaca Ferreira. Segundo ele, a secretária de estado da saúde Joélia Santos havia se comprometido a se reunir com a categoria no início desse mês, o que não teria sido cumprido.
"Todas as bases do Samu apresentam problemas estruturais, existem lugares que sequer tem agua para o consumo e alojamentos, onde os funcionários se amontoam para o repouso. A greve só vai acabar quando o Estado cumprir pelo menos o mínimo que é exigido por lei", destaca Flávia Brasileiro, presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese).
A equipe de reportagem do G1 entrou em contato com assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde, mas até o fechamento desta matéria nenhum posicionamento foi enviado.
Fonte: g1.globo.com
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