Categoria Policia  Noticia Atualizada em 30-04-2014

Madrasta isenta marido de culpa na morte de Bernardo, diz advogado
Graciele Ugulini prestou depoimento nesta quarta (30) em pres�dio de Iju�. Defensor, no entanto, n�o informou se ela admitiu participa��o no crime.
Madrasta isenta marido de culpa na morte de Bernardo, diz advogado
Foto: g1.globo.com

A madrasta de Bernardo Boldrini, Graciele Ugulini, isentou o marido, o m�dico Leandro Boldrini, de participa��o na morte do menino de 11 anos. Foi o que disse o advogado dela, Vanderlei Pompeo de Mattos, ao final do depoimento dado pela mulher � Pol�cia Civil na manh� desta quarta-feira (30) na Penitenci�ria Modulada de Iju�, no noroeste do Rio Grande do Sul.

O defensor, no entanto, n�o deu mais detalhes sobre o que disse Graciele nem confirmou se ela confessou ou n�o participa��o na morte do garoto. O depoimento de Graciele come�ou ap�s as 10h30, hor�rio em que os tr�s delegados respons�veis pelo caso chegaram ao pres�dio, e foi encerrado por volta das 13h.

Este era o depoimento mais esperado pela Pol�cia Civil, considerado fundamental antes do encerramento do inqu�rito. Na primeira vez em que os delegados tentaram ouvi-la, Graciele preferiu se manter em sil�ncio. A delegada respons�vel pelo caso, Caroline Virginia Bamberg, ainda n�o se manifestou sobre o depoimento.

Al�m da madrasta e do pai, tamb�m est� presa temporariamente por suspeita de participa��o na morte de Bernardo a assistente social Edelvania Wirganovicz, amiga da mulher. O menino foi encontrado morto em um matagal em Frederico Westphalen, no noroeste do estado, a cerca de 80 km de Tr�s Passos, onde morava com a fam�lia. Ele estava desaparecido desde 4 de abril.

Os tr�s suspeitos foram transferidos de pres�dio de Tr�s Passos na madrugada desta quarta. De acordo com a Superintend�ncia dos Servi�os Penitenci�rios (Susepe), Leandro Boldrini foi levado � Penitenci�ria de Alta Seguran�a de Charqueadas (Pasc), enquanto a madrasta foi para Iju� e Edelvania, para a penitenci�ria de Gua�ba, na Regi�o Metropolitana de Porto Alegre.

Entenda

Conforme alegou a fam�lia, Bernardo teria sido visto pela �ltima vez �s 18h do dia 4 de abril, quando ia dormir na casa de um amigo, que ficava a duas quadras de dist�ncia da resid�ncia da fam�lia. No domingo (6), o pai do menino disse que foi at� a casa do amigo, mas foi comunicado que o filho n�o estava l� e nem havia chegado nos dias anteriores.
No in�cio da tarde do dia 4, a madrasta foi multada por excesso de velocidade. A infra��o foi registrada na ERS-472, em um trecho entre os munic�pios de Tenente Portela e Palmitinho. Graciele trafegava a 117 km/h e seguia em dire��o a Frederico Westphalen. O Comando Rodovi�rio da Brigada Militar (CRBM) disse que ela estava acompanhada do menino.
"O menino estava no banco de tr�s do carro e n�o parecia amea�ado ou assustado. J� a mulher estava calma, muito calma, mesmo depois de ser multada", relatou o sargento Carlos Vanderlei da Veiga, do CRBM. A madrasta informou que ia a Frederico Westphalen comprar um televisor.

O pai registrou o desaparecimento do menino no dia 6, e a pol�cia come�ou a investigar o caso. Na segunda-feira (14), o corpo do garoto foi localizado. De acordo com a delegada Caroline Virginia Bamberg, respons�vel pela investiga��o, o menino foi morto por uma inje��o letal, o que ainda precisa ser confirmado por per�cia. A delegada diz que a pol�cia tem certeza do envolvimento do pai, da madrasta e da amiga da mulher no sumi�o do menino, mas resta esclarecer como se deu a participa��o de cada um.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Maratimba.com    |      Imprimir