A atriz norte-americana, Angelina Jolie, considerou hoje "um mito" que as violações sejam consequência inevitável dos conflitos, sublinhando que esta realidade "é uma arma de guerra dirigida à população civil".
Foto: dn.pt "Não tem nada que ver com o sexo, mas sim, com o poder", afirmou a atriz, em Londres.
Angelina Jolie juntou-se esta manhã ao ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, William Hague, na condenação da violência sexual em zonas de conflito, um tema que será debatido numa cimeira que decorre entre hoje e sexta-feira, na capital britânica.
Os encontros e debates sobre violência sexual em zonas de conflito, que vão realizar-se ao longo desta semana, antecedem uma reunião de alto nível na próxima sexta-feira, na qual ministros de mais de cem países deverão firmar um protocolo internacional para acabar com as violações e abusos de mulheres como arma de guerra.
No âmbito deste protocolo, haverá um maior reforço a nível judicial e mais apoio às vítimas.
Na sessão de encerramento desta cimeira, na sexta-feira, marcarão presença o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon (este último por videoconferência).
Fonte: dn.pt
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