Categoria Politica  Noticia Atualizada em 12-06-2014

Campos diz "estranhar" decreto do governo sobre conselhos populares
Pr�-candidato do PSB justificou estranheza ao dizer que governo � "fechado"
Campos diz
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Priscilla Mendes

O pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica pelo PSB, Eduardo Campos, disse nesta quinta-feira (12) que acha "estranho" o fato de o decreto que prev� a participa��o de conselhos populares nas decis�es do governo ter sido editado �s v�speras das elei��es. Ele deu a declara��o ap�s encontro com o presidente da Confer�ncia Nacional dos Bispos do Brasil, o arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis. A candidata a vice-presidente pelo PSB, Marina Silva, tamb�m participou da reuni�o.

Em 23 de maio, a presidente Dilma Rousseff assinou o decreto que instituiu a Pol�tica Nacional de Participa��o Social, que estimula a participa��o dos conselhos, movimentos sociais e da popula��o em a��es do governo.

O decreto provocou rea��o dos parlamentares da oposi��o, que tentam sustar os efeitos da publica��o por meio de um projeto de decreto legislativo. Na C�mara, oposicionistas obstru�ram vota��es sob o argumento de que a medida "invade" a esfera de atua��o dos deputados e senadores.

Campos disse que 12 anos, de 2003 a 2014 (gest�es do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff) s�o "prazo suficiente" para aperfei�oar a participa��o da sociedade, por isso, segundo ele, estranhou a publica��o do decreto �s v�speras das elei��es, em outubro. Para o ex-governador de Pernambuco, o atual governo � "fechado".

"N�o � estranho que a quatro meses das elei��es saia um decreto tentando passar a ideia de que haver� participa��o da sociedade? Num governo que � reconhecido por estudantes, l�deres dos trabalhadores, dos empres�rios, da academia, como um governo que tem pouca aptid�o ao di�logo, � escuta?", afirmou Eduardo Campos.

Entre outros pontos, o decreto determina a cria��o de um colegiado, formado por membros do governo e da sociedade, para discutir as decis�es da administra��o p�blica federal, avali�-las e propor altera��es.

Para Campos, o governo n�o tem coer�ncia entre "palavra e atitude" porque o documento "n�o tem nada a ver" com suas pr�ticas. "� um governo fechado, que n�o tem aberto as portas para o di�logo com a sociedade", afirmou. "� natural que a sociedade n�o acredite nisso", completou o pr�-candidato.

Campos diz "estranhar" decreto do governo sobre conselhos populares
Texto prev� participa��o dos conselhos nas decis�es governamentais.
Pr�-candidato do PSB justificou estranheza ao dizer que governo � "fechado"

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Por:  Alexandre Costa Pereira    |      Imprimir