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CEO de empresa que vende ingressos da Copa é solto no RJ

Ele foi preso suspeito de integrar uma quadrilha internacional de cambistas. Whelan continua respondendo por associação criminosa.
CEO de empresa que vende ingressos da Copa é solto no RJ

Foto: g1.globo.com

O diretor executivo da Match, Raymond Whelan, que foi preso ontem suspeito de integrar uma quadrilha internacional de cambistas , foi solto de madrugada. A empresa Match foi contratada pela Fifa para vender, com exclusividade, os ingresso da Copa. Raymond Whelan continua hospedado no Copacabana Palace, mas segue respondendo por associação criminosa e por desvio e distribuição ilegal de ingressos.

Ontem o inglês foi preso depois que a polícia conseguiu um mandado de prisão temporária, por cinco dias. O advogado recorreu e Whelan foi libertado depois de pagar fiança de R$ 5 mil e entregar o passaporte à justiça.
A polícia diz que Raymond Whelan faz parte da quadrilha do argelino Lamine Fofana, preso na semana passada com outras dez pessoas. Na casa de Fofana a polícia encontrou muitos ingressos para jogos da Copa e um caderno com a contabilidade do bando.
No celular do argelino, havia novecentas ligações feitas em vinte dias pro celular da Fifa usado por Raymond Whelan, que é diretor executivo da Match, única empresa autorizada pela Fifa a vender ingressos da Copa e também é encarregada de combater, junto com as autoridades, o mercado paralelo de venda de ingressos.
A Match diz que os fatos vão mostrar que Raymond Whelan não cometeu nenhuma violação às leis brasileiras. Segundo a Match, a empresa de Lamine Fofana comprou antecipadamente um lote de ingressos vip.
A nota diz ainda que Fofana é um agente de jogadores, que, no passado, ajudou Whelan a mandar times de jovens para um torneio. Para justificar as 900 conversas telefônicas, a nota informa que Fofana pediu 30 miniaturas de troféus para presentear os campeões mundiais da Copa de 70.
A porta-voz da Fifa, Delia Fischer, disse agora há pouco que a federação pediu explicações à Match sobre o envolvimento de Raymond Whelan no caso. Segundo Delia Fischer, o britânico não tem qualquer vínculo com a venda de ingressos e trabalha na área de hospedagem.
A porta-voz disse ainda que a Fifa colabora com as autoridades e espera a conclusão das investigações antes de tomar qualquer providência.

Fonte: g1.globo.com

Por: Gabrielly Rebolo | Imprimir