Categoria Geral  Noticia Atualizada em 10-07-2014

Dilma tenta se descolar de fracasso da seleção
Transmissão da insatisfação com o esporte para o campo da política seria negativa
Dilma tenta se descolar de fracasso da seleção
Foto: www.maratimba.com

Um dia após a humilhante derrota do Brasil para a Alemanha, a presidente Dilma Rousseff ajustou o discurso para neutralizar o "efeito Copa" sobre a campanha da reeleição. Com medo de que o mau humor com a seleção respingue na campanha, a presidente e sua equipe tentam separar o "joio do trigo", concentrando as energias na defesa da "administração" do Mundial.

A ordem no Palácio do Planalto é "virar a página" do que Dilma definiu como "pesadelo" e baixar o tom do mote "Copa das Copas", com o qual o governo pretendia bater o bumbo na campanha. No lugar do ufanismo, entra agora a retórica da "volta por cima" e da capacidade de superação do brasileiro nas adversidades, além da organização "impecável" do evento.

A equipe da campanha dá como certo que Dilma será hostilizada na final da Copa, no domingo (13), quando a presidente entregará a taça ao campeão, no Maracanã. Ministros e coordenadores da campanha petista acreditam que o "efeito Copa" não dure até a eleição, em outubro. O temor, agora, é que o fim antecipado da catarse coletiva alimente novos protestos, que podem ser disseminados e atingir "tudo o que está aí", mirando em Dilma e na alta dos preços — e consequentemente nos índices de inflação - por causa da Copa.

Fonte: Redação Maratimba.com
 
Por:  Larissa Carrijo    |      Imprimir