Categoria Geral  Noticia Atualizada em 14-07-2014

Franklin Martins diz que CBF não é transparente e democrática
O ex-ministro disse que não existe democracia e trasnparência na CBF
Franklin Martins diz que CBF não é transparente e democrática
Foto: futebolinterior.com.br

Campinas, SP, 14 (AFI) – Só não enxerga quem não quer ver. A direção e de José Maria Marin e Marco Polo Del Nero no comando da CBF só traz mal ao futebol brasileiro. Ainda que o governo evite criticar a entidade, por medo que isso abale na campanha eleitoral de reeleição de Dilma Housseff, o ex-ministro das comunicações e atual assessor da presidente, Franklin Martins, não mostrou papas na língua para criticar a os dirigentes.

"Impera na CBF um sistema em que nada lembra uma instituição democrática e transparente", escreveu o ex-ministro em uma rede social.

O post de Martins gerou um verdadeiro mal-estar no governo. Assessores de Dilma pediram que o ex-ministro das comunicações apagasse o post e, indignado com a atitude, ele ameaçou deixar o comitê responsável pela campanha de reeleição da presidente.
Dilma Housseff estreitou lanços com Del Nero e Marin desde que os dois ganharam poder na CBF, após a saída de Ricardo Teixeira. Presidente do Comitê de organização da Copa do Mundo, Marin diversas vezes teve reuniões e apareceu em público ao lado da presidente. A crítica de Martins, portanto, soou para os assessores de Dilma, como uma agressão a própria campanha eleitoral, que utilizará o sucesso na Copa do Mundo como aporte. O vexame da Seleção Brasileira, porém, pode atrapalhar.

DIRIGENTES RETRÓGRADOS E COM INTERESSES POLÍTICOS
Atual e futuro presidentes da CBF, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero precisam ser responsabilizados, ao lado de seu antecessor, Ricardo Teixeira, como os principais responsáveis pelo vexame da Seleção Brasileira na Copa do Mundo.

Além de manterem um trabalho nada transparente e deixarem muitas vezes o futebol de lado para interesses políticos, os dois apostaram nos ultrapassados Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira para conduzirem uma seleção de pouco talento em Mundial em casa. Se um dia, os dois já foram campeões mundiais, hoje são treinadores sem reciclagem, vítimas do retrocesso que virou o futebol no país.
O que se viu na Copa do Mundo foi um reflexo de um futebol sem uma entidade preocupada com ele, que permite campeonatos cada vez com níveis técnicos mais baixos e que neste ano, viu todos os seus representantes serem eliminados precocemente na Copa Libertadores.

Fonte: futebolinterior.com.br
 
Por:  Emella Simões    |      Imprimir