Grupos querem que lei aprovada pela Assembleia seja vetada por Alckmin. Lei quer evitar assédio de mulheres no transporte público.
Foto: g1.globo.com Mulheres protestaram nesta sexta-feira (18) na Praça da Sé, no centro de São Paulo, contra a destinação de um vagão especial para mulheres no sistema metroferroviário. Em 4 de julho, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou projeto de lei que que obriga as empresas de transporte urbano a manterem, no mínimo, um vagão em cada composição para uso exclusivo das mulheres em trens e metrôs.
O objetivo, segundo o projeto, é evitar casos de assédios sexuais registrados principalmente nos horários de pico devido à superlotação. A proposta ainda precisa ser sancionada pelo governador Geraldo Alckmin.
De acordo com o Palácio dos Bandeirantes, o projeto ainda não chegou até Alckmin. "Quando chegar, o governador terá 15 dias úteis para analisá-lo. A análise será feita sob o ponto de vista técnico e do interesse público", informou em nota.
Movimentos feministas questionam a eficácia dos espaços exclusivos apelidados de "vagões rosas" e alegam que a separação segrega as mulheres com o suposto intuito de proteção. A proposta dos movimentos é buscar medidas alternativas contra os assédios sexuais, como campanhas de conscientização que não restrinjam a liberdade e o direito de ir e vir das cidadãs e que reafirmem o direito de ocupar o espaço público com segurança e dignidade, além de punição mais rigorosa para os assediadores.
Fonte: g1.globo.com
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