|
Inadimplência de pessoa física tem 1ª queda desde fevereiro, diz BC
|
Em junho, 6,5% dos brasileiros não pagaram empréstimos bancários em dia.
Inadimplência total também recuou no mês passado, acrescentou o BC.
Foto: www.g1.globo.com A taxa de inadimplência das pessoas físicas, nos empréstimos bancários com recursos livres (sem contar crédito rural e habitacional), recuou de 6,7% em maio para 6,5% em junho deste ano, informou o Banco Central nesta quarta-feira (25).
Foi o primeiro recuo desde fevereiro deste ano, de acordo com números da instituição. Com a queda em junho, o nível da inadimplência, no mês passado, também ficou abaixo do que o registrado no começo de 2014, quando estava em 6,6%.
Já a taxa de inadimplência das operações dos bancos com as empresas, ainda no segmento com recursos livres, também caiu em junho deste ano, quando atingiu 3,4%. Em maio, estava em 3,5%. Ainda assim, o patamar do mês passado é maior do que no início deste ano (3,2%).
Considerando a taxa total de inadimplência, que engloba operações com as pessoas físicas e empresas, ainda nas operações com recursos livres, houve queda de 5% em maio para 4,8% em junho – mesmo patamar do início deste ano. Nesse caso, não são considerados créditos habitacional e rural e as operações do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Mais recursos para bancos
Na semana passada, o Banco Central liberou mais R$ 45 bilhões para os bancos emprestarem, com alterações de regras de compulsório e de requerimento mínimo de capital para risco de crédito, por conta da "recente moderação na concessão do crédito; a inadimplência em patamares relativamente baixos; e o recuo do nível de risco no sistema financeiro nacional".
Metodologia
O Banco Central mudou, no início de 2013, a forma de calcular os dados de inadimplência e, ao mesmo tempo, desativou a série histórica que vigorava anteriormente (com outra metodologia). Os novos registros começaram a ser divulgados em março de 2011. Com isso, estão disponíveis somente dados de dezembro dos últimos três anos (2011, 2012 e 2013).
Fonte: g1.globo.com
|
|
Por:
Ana Luiza Schetine |
Imprimir
|
|
|
|