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Após denunciar Sandro Rosell, que renunciou ao cargo

A polêmica envolvendo a contratação de Neymar pelo Barcelona ainda não terminou. Após o ex-presidente do clube, Sandro Rosell, ter sido denunciado por apropriação indevida no processo de transferência, o atual mandatário, Josep Maria Bartomeu, e o vice-pr
Após denunciar Sandro Rosell, que renunciou ao cargo

Foto: g1.globo.com

Nesta terça-feira, Jordi Cases, sócio do Barça que apresentou desde o início a denúncia, ampliou sua acusação para que Bartomeu e Faus assumam possíveis multas a serem dadas ao clube catalão com o próprio patrimônio. O caso já fez com que Rosell renunciasse à presidência do Barcelona no início deste ano.

"Rosell, Bartomeu e Faus que deveriam assumir as possíveis multas ou sanções que virão da sentença definitiva", disse o advogado de Cases, Felipe Izquierdo, para a TV3. Cases disse ao jornal AS que "queremos personalizar esta ação legal para que não seja o Barça o condenado, mas sim as pessoas que cometeram os crimes".

O caso investiga a complicada compra de Neymar junto ao Santos. O Barcelona garante ter pagado 57, 1 milhões de euros, embora tenham admitido que a operação toda tenha custado um total de €86,2 milhões. O Santos recebeu €17,1 milhões (R$ 51,1 milhões) e €40 milhões foram depositados para a empresa do pai do jogador. O Barcelona gastou €10 mi para o jogador assinar, mais €2,7 mi em comissões, €4 mi em marketing, €2,5 mi para a fundação de Neymar e €9,9 milhões em acertos com o Santos.

Durante a apresentação do balanço econômico do clube, nesta terça-feira, Faus disse estar tranquilo com a situação: "Não há uma avaliação oficial. Os serviços jurídicos do clube nos passaram muita tranquilidade depois dos depoimentos de Sandro Rosell e Antoni Rossich. O tema processual ficou claro depois do que foi dito por eles. Temos absoluta tranquilidade e acreditamos que não há o que temer", garantiu.

O clube catalão já depositou €13,5 milhões (R$40,4 milhões) para a Fazenda espanhola, com uma declaração complementar e fez provisão de €8,8 milhões (R$26,3 milhões), o maior risco avaliado pela Receita.

Fonte: g1.globo.com

Por: Gabrielly Rebolo | Imprimir