Categoria Vírus & Cia  Noticia Atualizada em 31-07-2014

Fotógrafo faz série para retratar crianças sírias refugiadas
Muhammed Muheisen, da AP, vê vestígios da guerra civil no olhar de crianças de campo de refugiados na Jordânia.
Fotógrafo faz série para retratar crianças sírias refugiadas
Foto: www.maratimba.com

Os resultados das contas públicas em maio e em junho tornam mais difícil atingir a meta de superávit primário - economia para o pagamento de juros da dívida, este ano. A avaliação é do chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel.

Segundo dados do BC divulgados hoje (31), o setor público consolidado - governos Federal, estaduais e municipais e empresas estatais - registrou déficit primário de R$ 2,1 bilhões, em junho, o primeiro para o mês, e de R$ 11,046 bilhões, em maio. Em 12 meses encerrados em junho, o superávit primário chegou a R$ 68,528 bilhões, o que corresponde a 1,36% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. A meta para o setor público, este ano, é 1,9% do PIB.

"Obviamente o déficit de maio e junho tornam o atingimento da meta mais distante, mais difícil. Exigirá um esforço maior do governo para obte-la, mas não significa que não será atingida", disse Maciel. Para o chefe do Departamento Econômico, o Tesouro Nacional - responsável pela execução do orçamento, está trabalhando no sentido de atingir a meta.

Maciel acrescentou que em maio e em junho houve menor arrecadação de receitas pelo governo e o impacto de desonerações feitas pelo governo foi cerca de R$ 50 bilhões. Outro fator é a moderação na atividade econômica, que reduz a arrecadação de impostos. Maciel argumentou ainda que o governo aumentou gastos com investimentos, o que ambém causou impacto no resultado das contas públicas.

Fonte: Redação Maratimba.com
 
Por:  Larissa Carrijo    |      Imprimir