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Fábrica abandonada na Serra, ES, atrai criminosos

Imóvel fica em Carapina Grande e está desativado há oito meses. Prefeitura informou que dono já foi notificado a fechar e limpar o local.
Fábrica abandonada na Serra, ES, atrai criminosos

Foto: g1.globo.com

Uma fábrica abandonada no bairro Carapina Grande, na Serra, Grande Vitória, está deixando os moradores com medo. Eles contaram que o local está sendo usado por usuários de drogas e que os assaltos a pessoas e estabelecimentos comerciais se tornaram frequentes. Uma equipe de abordagem da prefeitura esteve na fábrica e informou que o dono já foi notificado a limpar e cercar o imóvel. A prefeitura ainda pediu que os moradores liguem para a polícia, através do 190, toda vez que se sentirem ameaçados.
A fábrica de peças industriais funcionou em Carapina Grande durante muitos anos, mas encerrou os serviços no local há cerca de oito meses. Desde então, o espaço fica aberto, permitindo a entrada de qualquer pessoa. No interior há muito lixo, entulhos e sinais de vandalismo.

Segundo moradores, o espaço virou esconderijo para usuários de drogas. "Independente do horário, seja de manhã ou à noite, está muito complicado. As pessoas ficam até intimidadas em passar na região dessa fábrica abandonada. Eu nunca vi gente usando drogas, mas quando a gente passa perto, sempre vê pessoas estranhas. A polícia até passa pelo local, mas ainda é inseguro pela falta de movimento na fábrica", falou o corretor de seguros Hudson Vital.
A loja que o corretor de seguros Danilo pereira trabalha foi arrombada no último final de semana. Ele explicou que os suspeitos entraram na fábrica abandonada e quebraram uma parece que dá acesso ao estabelecimento, fazendo um buraco. Pelo local eles tiraram os objetos furtados.
"Demos falta de algumas peças, materiais eletrônicos. Só não levaram móveis porque o buraco que fizeram não foi suficientemente grande para passar", disse.
O comerciante Paulo Faria, que tem uma oficina ao lado da fábrica, também já teve o comércio arrombado. "Quebraram tudo, roubaram bujões de gás. São os caras noiados, que ficam quebrando os vidros de madrugada. Há um monte de usuários de drogas e vândalos por aqui, um monte de malucos", disse.
A prefeitura esteve no local e informou que as pessoas que entram na fábrica não são moradores de rua, mas curiosos que acabam entrando porque o local está aberto. Por esse motivo notificou o dono do imóvel para fechá-lo.

Fonte: g1.globo.com

Por: Gabrielly Rebolo | Imprimir