Categoria Geral  Noticia Atualizada em 18-08-2014

Paleontólogos denunciam vandalismo na Floresta Fóssil
Vandalismo foi percebido após uma ronda de rotina dos paleontólogos. Tronco fóssil foi encontrado danificado e com grandes rachaduras.
Paleontólogos denunciam vandalismo na Floresta Fóssil
Foto: g1.globo.com

Uma equipe de paleontólogos da Universidade Federal do Piauí (UFPI) composta pelos professores Daniel Fortier, Ana Emília Quezado e o Dr. Juan Carlos denunciou um ato de vandalismo na Floresta Fóssil do Rio Poti, localizada na Zona Leste de Teresina. Segundo os paleontólogos, o vandalismo foi percebido após uma ronda de rotina realizada no sítio no último sábado (16).

Os paleontólogos informaram que um dos troncos fósseis foi encontrado visivelmente danificado com grandes rachaduras e com partes jogadas no chão. A equipe acredita que o ato não foi uma obra da natureza, mas sim da ação humana. "Não tem como ter sido produzido pela erosão do rio (as águas estão baixas) nem pela chuva, ausente nesta época, além disso, para danificar um desses troncos petrificados é necessário dar vários golpes com objeto de muito peso e dureza", explicou Juan Carlos.


Os professores ainda contaram que os fragmentos dos troncos não foram encontrados o que leva a crer que o vândalo tenha furtado uma porção desse tronco. O paleontólogo Juan Carlos afirmou que a última visita que realizou ao sítio foi no dia 1º de agosto e neste dia o tronco estava em perfeito estado. Com isso, ele acredita que o ato de vandalismo deva ter acontecido nos últimos quinze dias.
A Floresta Fóssil de Teresina, localizada às margens do Rio Poti, data da Era Paleozoica, possui 270 milhões de anos e é o único sítio paleontológico localizado dentro de uma capital brasileira, e é um dos poucos no mundo que se encontram dentro de uma cidade. O sítio é também um dos poucos no mundo onde podem ser encontradas árvores petrificadas em posição vertical.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semam), através da assessoria de imprensa, informou que o Chefe de Gabinete da Semam, Claudinei Feitosa, ainda não teve conhecimento sobre o caso e só vai se manifestar após averiguar as informações.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Gabrielly Rebolo    |      Imprimir