Categoria Geral  Noticia Atualizada em 19-08-2014

Reconstituição mostra como corpos eram incinerados na Usina
Crime aconteceu durante o período da Ditadura Militar. MPF retomou as investigações sobre o caso.
Reconstituição mostra como corpos eram incinerados na Usina
Foto: g1.globo.com

O Ministério Público Federal (MPF) deu início na tarde desta terça-feria (19) à reconstituição do caso sobre a incineração de corpos durante a Ditadura Militar na Usina de Açúcar Cambaíba, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. A ação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e a presença do ex-delegado da Polícia Civil do Espírito Santo e ex-agente do Serviço Nacional de Informações (SNI), Cláudio Guerra, que prestou depoimento mais cedo no município.

Segundo o MPF, o segundo a ser ouvido foi um ex-funcionário da Usina identificado como Erval Gomes da Silva, que teria dito nao conhecer Cláudio Guerra. De acordo com o procurador da república em Campos, Eduardo Oliveira, entre os depoimentos houveram muitas contradições que precisam ser melhor apuradas.
"Hoje não aconteceu a acareação. Nós ouvimos o ex-delegado Cláudio Guerra e o ex-funcionário Erval Gomes da Silva. A gente ia realizar a acareação, mas a gente entendeu que há tantos pontos controvertidos, que a gente vai aguardar o momento mais propício e juntar mais informações. Entre os depoimentos de Cláudio Guerra e Erval Gomes houveram muitas contradições, já que Erval nega que tenha participado de qualquer tipo de atividade de queima de corpos na usina cambaiba e o sr. Cláudio guerra diz o contrário"



Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Gabrielly Rebolo    |      Imprimir