Categoria Geral  Noticia Atualizada em 22-08-2014

Perícia diz que cerca de 60 tiros foram efetuados
No local foram localizadas 46 cápsulas de projéteis de fuzil. Este foi o terceiro crime cometido contra funcionários da unidade.
Perícia diz que cerca de 60 tiros foram efetuados
Foto: g1.globo.com

Cerca de 60 tiros foram disparados na noite desta quinta-feira (21) contra o chefe de disciplina do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Praia Grande, no litoral de São Paulo. A informação foi apurada pelos profissionais que realizaram perícia no local onde Charles Demitre Teixeira foi morto. Este foi o terceiro crime cometido contra funcionários da unidade em menos de uma semana.

Dos 60 tiros disparados contra Teixeira, 46 foram feitos com um fuzil. De acordo com testemunhas, um carro prata teria ficado estacionado próximo à Rodovia Padre Manoel da Nóbrega. Assim que a vítima passou perto do veículo, dirigindo o próprio carro, os suspeitos seguiram o chefe do CDP e o atacaram quando que ele entrava na garagem de sua casa.
O carro que teria sido usado na ação foi localizado horas depois, abandonado e queimado no bairro Cidade Náutica, em São Vicente. As placas do veículo eram falsas e uma marca de tiro foi encontrada no capô. A polícia investiga agora se o carro foi realmente usado no crime. Vizinhos de Teixeira dizem que, nas últimas semanas, a vítima estava indo e voltando do trabalho com escolta, mas nesta quinta-feira não havia nenhum carro fazendo a segurança do chefe do CDP. Charles Demitre Teixeira deixa mulher e quatro filhos.
Histórico
Esta é a terceira vez que funcionários da CDP de Praia Grande sofrem ataques. Na sexta-feira (15) um agente sofreu um atentado e sobreviveu. Horas depois, no mesmo dia, um agente foi encontrado morto perto da unidade. Durante as investigações, a polícia descobriu que o agente morto participou do atentado contra o colega de trabalho.



Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Gabrielly Rebolo    |      Imprimir