Pistas do Km 147 da João Ribeiro de Barros são separadas por faixa.
Somente no último mês, polícia flagrou três veículos na contramão
Foto: g1.globo.com Acidentes recentes e graves envolvendo motoristas trafegando na contramão na rodovia Comandante João Ribeiro de Barros chamam a atenção sobre as condições da pista. O trecho perto de Jaú (SP) fica em um ponto de bifurcação onde a estrada recebe um traçado diferente. No quilômetro 147, as pistas nos dois sentidos passam a ser separadas apenas por uma faixa amarela contínua.
Para quem viaja em direção a Bocaina não há dificuldade em seguir o trajeto. Já no sentido contrário, para segue em direção a Jaú, algumas imprudências de motoristas provocam riscos de acidentes no local. Só no ultimo mês, a Polícia Rodoviária flagrou três veículos que seguiam de Bocaina para Jaú invadindo o sentido contrário da pista.
Um dos casos foi o de um caminhão. O motorista trafegou por seis quilômetros na contramão e se envolveu em um grave acidente com outros três veículos, que resultou em duas mortes.Para alguns motoristas, a solução seria sinalizar a mudança no traçado alguns metros a frente do ponto.
Já para a Polícia Rodoviária, a sinalização está correta e não haveria motivo para motoristas se confundirem no local. "Temos uma faixa dupla contínua de divisão de fluxo de trânsito em uma extensão de mais de três quilômetros. E no ponto onde começa a pista dupla, tanto a sinalização de advertência como a de regulamentação, ela ordena que o motorista passe pela direita. Então, quando entram na contramão, o motorista deveria perceber uma série de coisas incompatíveis", informou o capitão da polícia, João Carlos Lemes.
Ainda segundo o capitão, o número de casos envolvendo veículos na contramão da estrada é irrisório em comparação com o fluxo que trafega pela rodovia. Na opinião dele, essa situação além de ser isolada, envolve falta de atenção dos condutores. "Neste local, desde 2009 para cá, já transitaram 58 milhões e 154 mil veículos. Apenas 9 entraram na contramão. Então, de fato, o problema não é a via, não é a falta de fiscalização. É o motorista que às vezes se confunde, mas não sabemos o motivo. Uma série de informações de tráfego acaba sendo negligenciada pelo motorista", avisou.
Fonte: g1.globo.com
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