Categoria Geral  Noticia Atualizada em 04-09-2014

Homem é preso suspeito de manter jovem em cárcere privado
Garota foi achada depois que o próprio homem informou paradeiro à família. Polícia investiga se a vítima, que tem deficiência mental, foi estuprada
Homem é preso suspeito de manter jovem em cárcere privado
Foto: g1.globo.com

Um homem de 46 anos foi preso na quarta-feira (3), suspeito de manter uma jovem de 20 anos em cárcere privado por 20 dias, em Luziânia, cidade goiana do Entorno do Distrito Federal.
De acordo com a polícia, a garota foi encontrada na casa do suspeito, no Jardim Ingá, depois que ele mesmo procurou os parentes da jovem. Segundo a família, ela tem deficiência mental. A polícia investiga se a jovem foi vítima de estupro.
"Ele afirma que ela apareceu na porta da casa dele há 20 dias e pediu pra entrar. Ele diz que deixou, ela ficou com ele lá, mantiveram relações sexuais porque ela quis e foi tudo feito com consentimento", afirma a delegada responsável pelo caso, Dilamar de Castro.
Ainda conforme a delegada, o homem alegou que após alguns dias, a jovem começou a passar mal e ele saiu à procura de algum conhecido dela até conseguir entrar em contato com a mãe da garota.

"A mãe diz que, quando chegou na casa para buscar a filha, viu que ela estava nua e trancada em um cômodo", conta a delegada. A polícia foi acionda e o homem, preso em flagrante por cárcere privado.
Segundo Dilamar de Castro, um laudo médico de fevereiro deste ano afirma que a jovem tem deficiência mental. Além disso, a polícia requisitou a perícia que comprovou que a garota teve relações sexuais.
"Nós ainda vamos avaliar se a garota realmente estava lá com ele porque quis, se, apesar da doença, ela tinha condições de discernir o que estava acontecendo ou se realmente estava sendo obrigada a manter as relações. Faltam diligencias para ser realizadas", afirma.
O suspeito está preso na Casa de Prisão Provisória de Luziânia. Ele foi autuado por cárcere privado com qualificação por fim libidinoso e, se condenado, pode pegar pena de pena de 2 a 5 anos de prisão.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Gabrielly Rebolo    |      Imprimir