Categoria Geral  Noticia Atualizada em 13-09-2014

Índia encontra 14 crianças mortas em hospital após inundaçõe
Entre as crianças mortas, 7 eram bebês recém-nascidos. Número de mortos após inundações foi a 250.
Índia encontra 14 crianças mortas em hospital após inundaçõe
Foto: g1.globo.com

Quatorze crianças, entre elas vários bebês, morreram em um hospital infantil em Srinagar, capital da Caxemira indiana, nas maiores inundações registradas na região do Himalaia em um século, informaram neste sábado (13) fontes oficiais.
As crianças morreram no Hospital GB Pant, que pertence ao governo, nos primeiros dias das fortes chuvas que castigaram a Caxemira na semana passada, informou uma fonte governamental anônima à agência local "Ians".
Sete bebês, alguns com poucos dias de vida, morreram pela falta de oxigênio nas incubadoras por causa da queda de eletricidade provocada pelas inundações, segundo a rede de TV "NDTV". Os outros ainda não tiveram a causa da morte divulgada.
O Hospital GB Pant acolhia mais de 300 crianças, que foram retiradas pelo exército esta semana em embarcações, e muitos deles continuam em centros militares à espera de ser recolhidos por seus pais.
"Recebemos crianças que estavam sozinhas. Foram resgatadas. Estão em nosso hospital militar, alimentadas. Esperamos que seus familiares venham buscá-las", disse uma oficial do Exército a NDTV.

As fortes chuvas provocaram inundações sem precedentes na Caxemira indiana, e deixaram 75% de sua capital de verão, Srinagar, sob a água.
Nos últimos dias, conforme o nível baixa, apareceram 43 novos cadáveres, o que eleva o número de mortos para cerca de 250.
O exército indiano lançou uma operação de auxílio que resgatou cem mil pessoas, mas centenas de milhares continuam presas em seus lares inundados.
As operações de salvamento foram afetadas pelo bloqueio das estradas e das telecomunicações.
As inundações são frequentes no sudeste asiático na época de mais intensidade das chuvas de monção, entre julho e agosto, mas a força da chuva foi maior do que o normal nas zonas afetadas.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Gabrielly Rebolo    |      Imprimir