Categoria Geral  Noticia Atualizada em 17-09-2014

Professores em greve acampam em frente à prefeitura de cidad
Professores de Barão de Melgaço estão em greve há 59 dias. Aproximadamente 200 alunos estão sem aulas.
Professores em greve acampam em frente à prefeitura de cidad
Foto: g1.globo.com

Em greve há 59 dias, professores da rede municipal de ensino de Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá, decidiram acampar em frente à sede da Prefeitura Municipal para pressionar o município a negociar o reajuste salarial ainda para o ano de 2014. A prefeitura alega não ter condições financeiras de arcar com os custos do aumento e promete estudar todas as folhas orçamentárias, a partir de janeiro do próximo ano, para calcular um reajuste que se adeque ao orçamento. Os professores não recebem reajuste salarial desde 2009 e cerca de 200 alunos estão sem aulas.
"A prefeitura opera o salário mínimo como piso e usa a complementação constitucional para atingir o nosso piso. Se for olhar na folha, não dá nem R$ 600 sem a complementação. Queremos o piso nacional de R$1.697 mil por 30 horas semanais, sendo dois terços em horas aula e um terço e hora atividade", afirmou o diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), Manoel Antônio Souza do Nascimento.

Cerca de 75 professores e servidores técnicos administrativos estão paralisados. Ao todo, o município conta com 12 escolas e duas creches. A greve teve início no dia 21 de julho e, desde então, a prefeitura realizou duas audiências de conciliação com os grevistas, segundo informou o secretário de Educação da cidade, Sílvio Ferreira. "Estamos negociando. Até temos condição, mas a lei de responsabilidade fiscal não permite. Estamos no limite", frisou o secretário.
Ferreira disse que o salário varia entre os professores, pois depende do tempo de trabalho e da formação de cada um. "Tem professor que ganha salário mínimo, mas são só três nessa situação. Tem quem ganhe R$ 1,3 mil e até R$ 2 mil", enfatizou o secretário.
O diretor do sindicato disse ainda que a categoria propôs um estudo para apurar até onde era possível avançar, mas segundo ele, a prefeitura não teria disponibilizado os documentos necessários. "A gente não aceita nada para o ano que vem. Queremos além do reajuste, um PCCS [Plano de Cargo, Carreira e Salário] que atenda aos também os funcionários", completou

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Gabrielly Rebolo    |      Imprimir