Categoria Geral  Noticia Atualizada em 23-09-2014

Governo "afugentou" investimento privado em infraestrutura
Candidato do PSDB concedeu entrevista gravada ao Bom Dia Brasil. Ele disse que vai discutir um substituto para o fator previdenci�rio.
Governo
Foto: g1.globo.com

O candidato � Presid�ncia da Rep�blica pelo PSDB, A�cio Neves, afirmou, em entrevista gravada na segunda-feira (22) e transmitida nesta ter�a (23) pelo "Bom Dia Brasil", que o governo "afugentou" o investimento privado no Brasil nos �ltimos anos. Segundo o presidenci�vel, o governo petista "demonizou" a��es como as parcerias p�blico-privadas (PPP) e concess�es.

"Foi o atual governo que afugentou durante dez anos os investimentos privados que seriam parceiros, por exemplo, na nossa infraestrutura. Esse governo demonizou, por dez anos, PPPs, concess�es, privatiza��es, quase que os considerando crimes de lesa-p�tria. Perdemos dez anos e esses investimentos, que poderiam ajudar o Brasil a ser mais competitivo", disse A�cio.

O candidato destacou que o pa�s cresceu mantendo a mesma m�dia dos demais pa�ses da Am�rica Latina entre 1995 e o in�cio do governo Dilma, mas que passou a sofrer queda na economia nos �ltimos tr�s anos. "O Brasil fracassou. A atual presidente da Rep�blica fracassou na gest�o da economia, fracassou na gest�o do estado, e fracassou na melhoria dos nossos indicadores sociais [ ...]. E por isso n�o merece mais um mandato", disse.

Ao ser questionado sobre que medidas tomar� para retomar o crescimento do pa�s, A�cio n�o apresentou propostas concretas, mas voltou a dizer que j� definiu quem ser� seu ministro da Fazenda. Segundo ele anunciou em debate de televis�o no �ltimo dia 27, a pasta ser� chefiada pelo economista Arm�nio Fraga, que presidiu o Banco Central no governo de Fernando Henrique Cardoso.

"Olha, fiz algo ousado: sinalizei quem ser� o ministro da Fazenda para apontar na dire��o de pol�tica fiscal absolutamente transparente, o oposto do que estamos vivendo. E previsibilidade, sim", declarou. "Quando voc� fala de previsibilidade, quero dizer que n�o farei um governo de improviso, um governo de choque, de planos mirabolantes", completou.

23/09/2014 08h21 - Atualizado em 23/09/2014 09h11
Governo "afugentou" investimento privado em infraestrutura, diz A�cio
Candidato do PSDB concedeu entrevista gravada ao Bom Dia Brasil.
Ele disse que vai discutir um substituto para o fator previdenci�rio.
Do G1, em Bras�lia



O candidato � Presid�ncia da Rep�blica pelo PSDB, A�cio Neves, afirmou, em entrevista gravada na segunda-feira (22) e transmitida nesta ter�a (23) pelo "Bom Dia Brasil", que o governo "afugentou" o investimento privado no Brasil nos �ltimos anos. Segundo o presidenci�vel, o governo petista "demonizou" a��es como as parcerias p�blico-privadas (PPP) e concess�es.
(Veja a �ntegra da entrevista e leia a transcri��o da entrevista em "Bom Dia Brasil entrevista A�cio Neves".)
"Foi o atual governo que afugentou durante dez anos os investimentos privados que seriam parceiros, por exemplo, na nossa infraestrutura. Esse governo demonizou, por dez anos, PPPs, concess�es, privatiza��es, quase que os considerando crimes de lesa-p�tria. Perdemos dez anos e esses investimentos, que poderiam ajudar o Brasil a ser mais competitivo", disse A�cio.
O candidato destacou que o pa�s cresceu mantendo a mesma m�dia dos demais pa�ses da Am�rica Latina entre 1995 e o in�cio do governo Dilma, mas que passou a sofrer queda na economia nos �ltimos tr�s anos. "O Brasil fracassou. A atual presidente da Rep�blica fracassou na gest�o da economia, fracassou na gest�o do estado, e fracassou na melhoria dos nossos indicadores sociais [ ...]. E por isso n�o merece mais um mandato", disse.
Ao ser questionado sobre que medidas tomar� para retomar o crescimento do pa�s, A�cio n�o apresentou propostas concretas, mas voltou a dizer que j� definiu quem ser� seu ministro da Fazenda. Segundo ele anunciou em debate de televis�o no �ltimo dia 27, a pasta ser� chefiada pelo economista Arm�nio Fraga, que presidiu o Banco Central no governo de Fernando Henrique Cardoso.
"Olha, fiz algo ousado: sinalizei quem ser� o ministro da Fazenda para apontar na dire��o de pol�tica fiscal absolutamente transparente, o oposto do que estamos vivendo. E previsibilidade, sim", declarou. "Quando voc� fala de previsibilidade, quero dizer que n�o farei um governo de improviso, um governo de choque, de planos mirabolantes", completou.

Plano de governo
O candidato foi questionado pelos jornalistas Miriam Leit�o, Chico Pinheiro e Ana Paula sobre o motivo para n�o ter apresentado ainda seu plano de governo. Sem definir uma data, ele afirmou que o documento ser� apresentado "nos pr�ximos dias". O candidato disse tamb�m que suas propostas s�o conhecidas, que as diretrizes de seu programa foram levadas ao TSE de "forma clara", e que o documento ter� "densidade".

A�cio fez, ainda, uma provoca��o � candidata do PSB, Marina Silva, sem citar o nome da presidenci�vel. Um dia ap�s divulgar o plano de governo, a campanha de Marina retirou do texto trecho que apoiava o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a criminaliza��o da homofobia. "Tenho dito: [o meu] n�o ser� um programa de governo feito a l�pis, para que se passe uma borracha", disse.

Fator previdenci�rio e super�vit prim�rio
Durante a entrevista, A�cio tamb�m criticou o baixo super�vit prim�rio que a economia brasileira tem alcan�ado e disse que, caso seja eleito, encontrar� uma "situa��o complexa". O super�vit prim�rio � a economia que o governo faz para conseguir pagar os juros da d�vida p�blica.

O candidato tamb�m voltou a dizer que vai discutir com trabalhadores e aposentados uma sa�da para substituir o fator previdenci�rio, mecanismo criado no governo FHC que desestimula a aposentadoria por tempo de contribui��o antes da idade m�nima de 60 anos para mulheres e 65 anos para homens. Pelo fator, quanto mais cedo a pessoa decidir se aposentar, menor ser� o valor do benef�cio.

A�cio tamb�m negou que j� tenha dito que ir� acabar com o fator. "Eu n�o disse que vou acabar. Eu me reuni com as centrais sindicais e assumi o compromisso de discutirmos uma alternativa ao longo do tempo ao fator previdenci�rio. Acabar com o fator previdenci�rio sem colocar algo no lugar seria uma leviandade", disse.

Petrobras
A�cio voltou a defender o que ele chama de reestatiza��o da Petrobras. "O que eu vou mandar fazer � devolver a Petrobras aos brasileiros, nas m�os dos brasileiros. Vou reestatizar a Petrobras. Vou tirar a Petrobras das m�os de um grupo pol�tico que se apoderou da nossa maior empresa para fazer neg�cios."

Seguran�a P�blica
O candidato tamb�m defendeu uma nova pol�tica de seguran�a p�blica, com foco no aumento da participa��o da Uni�o nos gastos de estados e munic�pios na �rea. Segundo A�cio, um eventual governo seu ter� investimentos nas pol�cias e na pol�tica de controle das fronteiras.

"Eu terei uma rela��o diferente do atual governo com os pa�ses produtores de drogas. A Bol�via produz quatro vezes mais folhas de coca do que consome internamente em seus altiplanos. E essa droga que vem matar gente no Brasil. N�o vamos dar financiamento nesses pa�ses se eles n�o fizerem o dever de casa", concluiu.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Gabrielly Rebolo    |      Imprimir