Categoria Geral  Noticia Atualizada em 04-11-2014

Médica leva soco e tem a roupa rasgada por paciente em hospi
Acompanhante de outro paciente registrou parte da agressão em vídeo. Confusão ocorreu no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, no litoral de SP.
Médica leva soco e tem a roupa rasgada por paciente em hospi
Foto: g1.globo.com

Uma médica foi agredida por uma paciente, no último sábado (1), no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. A confusão foi gravada pela acompanhante de uma outra paciente que estava no local esperando ser atendida e as imagens foram cedidas ao G1.

A agressão aconteceu por volta das 11h. Uma paciente que foi acompanhar a mãe em uma consulta presenciou a briga. Ela conta que uma mulher, que estava sendo atendida, começou a segurar e agredir a médica na sala de espera. Um homem e outras enfermeiras seguravam a mulher e tentavam fazer com que ela parasse. "Eu estava com a minha mãe. Do nada, a médica começou a gritar. Ela deu um soco e rasgou parte da roupa dela. Ela parecia estar bêbada", conta a paciente, que gravou a cena e prefere não ser identificada.

Ainda segundo a testemunha, todos os pacientes foram retirados da sala de espera e levados para um outro espaço. Os seguranças do hospital foram acionados para resolver a confusão. A paciente que gravou o episódio acredita que a briga se deu por conta da demora no atendimento. Segundo ela, esse é um problema frequente no local. "Há demora para atender. Muitos pacientes ficam passando mal no corredor. Agressão não resolve nada, só cria mais problema. O que precisa é criar uma forma de atender de forma correta", afirma ela.

Por meio de nota, a Diretoria do Hospital Municipal Irmã Dulce informa que foi comunicada sobre o episódio, ocorrido no Pronto Socorro Central, e que as devidas providências estão sendo tomadas. Quanto à demora no atendimento, esclarece que o sistema é por classificação de risco, que prioriza os casos mais graves de urgência e emergência. Os demais também são atendidos, mas precisam aguardar. Foi apurado que a agressão não ocorreu em razão de demora no atendimento.

Segundo o hospital, o Pronto Socorro realiza, em média, 23 mil atendimentos por mês, funcionando 24 horas, porém, a demanda não é linear. Existem horários de pico e situações em que a equipe está mobilizada em salvar pacientes com a vida em risco, como os casos que chegam pelo Samu.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir