Categoria Geral  Noticia Atualizada em 05-11-2014

Suspeita de matar padrasto diz que presenciou crime em Natal
Carolinne Mayara Barbosa, de 19 anos, foi presa nesta ter�a (4). Em depoimento, ela tamb�m acusa a pr�pria m�e de ter planejado o crime.
Suspeita de matar padrasto diz que presenciou crime em Natal
Foto: g1.globo.com

A jovem natalense de 19 anos, Carolinne Mayara Barosa, presa na tarde desta ter�a-feira (4) suspeita de ter participado da morte do padrasto, disse em depoimento � pol�cia que viu o padrasto ser assassinado e acusa o namorado de ser o executor do crime.

Ela continua acusando a pr�pria m�e de ser a verdadeira mentora do crime e diz ainda que foi a m�e que a apresentou ao namorado, que segundo a pol�cia, � o susposto executor do crime. Pedreiro, Jos� Janilson Rabelo, de 47 anos, foi asfixiado e morto a marretadas no dia 21 de agosto em S�o Gon�alo do Amarante, cidade da regi�o Metropolitana da capital potiguar.

Na manh� desta quarta (5), o delegado respons�vel pela investiga��o repassou ao G1 o depoimento no qual a suspeita tamb�m afirma que a m�e dela teria, inclusive, "feito tudo" e "armado" para que ela e o homem apontado como executor das marretadas namorassem. De acordo com a pol�cia, o namorado de Carolline chama-se Juano Mois�s da Silva Mota, de 34 anos, que continua foragido.

Depoimento

Em depoimento � pol�cia, Carolinne afirmou que foi a m�e quem planejou a morte do padrasto e que ela teria prometido R$ 25 mil ao namorado de Carolinne pela execu��o do crime. A jovem disse ainda que o namorado Juano Mois�s tinha envolvimento em v�rios outros crimes, inclusive homic�dios. Ela contou que no dia do crime foi at� a casa da m�e acompanhada de Mois�s para pegar algumas roupas e que quando terminou o rapaz pediu para esperarem um pouco mais antes de irem embora porque ele estaria passando mal. Carolinne disse que deu um rem�dio para o namorado e foi para o quarto da m�e assistir TV enquanto ele descansava no sof�.

"Ouvi um barulho do port�o e pensei que seria meu padrasto, a� levantei porque ele n�o gostava de ningu�m no quarto dele. Quando cheguei na sala j� ouvi Mois�s dizendo pro meu padrasto "Bora, pro ch�o", disse Carolinne. Segundo ela, um amigo do namorado j� estaria dentro da casa e a segurou enquanto Mois�s desferia golpes de marreta no padrasto dela.


Ap�s ser detida, Carolinne disse em entrevista que a m�e n�o gostava dela. A jovem tamb�m afirmou que a m�e, um m�s antes do crime, foi at� a Caixa Econ�mica Federal para saber se, em caso de o marido morrer, se ela ficaria com a casa ou teria que arcar com as presta��es. "A� informaram a ela que a casa ficaria quitada e ela ficaria com a casa e o dinheiro da aposentadoria", acrescentou Carolinne. A hist�ria tamb�m consta no depoimento.

O delegado M�rcio Delgado acredita que a jovem est� mentindo ao tentar incriminar a pr�pria m�e. Ele disse que a m�e da garota deve ser ouvida novamente, pois tudo tem que ser apurado. "A princ�pio ela n�o � suspeita. Para mim o caso est� elucidado", ressaltou.

O crime

O corpo de Jos� Janilson Rabelo foi encontrado na sala de casa pela pr�pria mulher dele assim que ela chegou do trabalho. Abalada, ela disse � pol�cia que o marido n�o tinha inimigos e que n�o tinha ideia do que poderia ter motivado o crime.

Uma equipe da Delegacia Especializada de Homic�dios (Dehom) foi chamada e encontrou uma marreta com manchas de sangue ao lado do corpo. A mulher contou tamb�m que nenhum objeto foi levado de dentro da casa e que o port�o da resid�ncia n�o tinha sinais de arrombamento.

A pol�cia foi ao endere�o dos suspeitos na noite seguinte ao crime, onde conseguiu prender um homem, pois na resid�ncia foram encontrados drogas e um rev�lver calibre 38. As outras duas pessoas que estavam na casa, a Carolinne e o namorado dela, fugiram pelo mangue", afirma o delegado.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Ludyanna Ferreira    |      Imprimir