Categoria Geral  Noticia Atualizada em 13-11-2014

Europa destaca "imenso passo" após pouso de robô em cometa
Missão ajudará a compreender melhor a estrutura de nosso Sistema Solar. Módulo Philae, lançada da sonda Rosetta, pousou em cometa nesta quarta.
Europa destaca
Foto: g1.globo.com

A Comissão Europeia destacou nesta quinta-feira (13) o "imenso passo" para a ciência e a exploração espacial representado pela aterrissagem do módulo Philae, da Agência Espacial Europeia (ESA) sobre a superfície de um cometa, algo inédito até então.

A comissária europeia de Mercado Interno e Indústria, Elzbieta Bienkowska, parabenizou a ESA e os países que participam da missão Rosetta após a bem-sucedida aterrissagem de seu módulo, e considerou que a missão "ajudará a compreender melhor a estrutura de nosso Sistema Solar".

"Já começou a proporcionar dados de valor incalculável para nossos cientistas para explorar no futuro. Estamos esperando mais detalhes da ESA sobre o estado da situação e os próximos passos do módulo de aterrissagem Philae", disse.

O módulo da ESA pousou sem problemas sobre a superfície gelada do cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko, sete horas após ter se separado da sonda mãe Rosetta. Bienkowska disse que a União Europeia "dá a maior importância" à ciência e ao espaço, e considerou que esta estabelece as bases para futuras atividades no espaço que terão "benefícios concretos" para os cidadãos.


"A exploração espacial é um motor para a inovação e a criação de sinergias entre os setores espaciais e não espaciais que gerem benefícios aos cidadãos", insistiu.
Uma jornada de 10 anos


Para chegar até o cometa, a sonda Rosetta realizou uma longa viagem de uma década através do Sistema Solar, que começou em 2 de março de 2004 e percorreu 6,5 bilhões de km até chegar ao entorno do cometa, em 6 de agosto. A Rosetta, que leva a bordo 11 experimentos científicos, também se encontrou com o asteroide Steins no início de agosto de 2008 e com o asteroide Lutetia em julho de 2010.


A missão vai a acompanhar o cometa até o final do próximo ano e, durante esse tempo, obterá 80% dos dados científicos, enquanto o módulo de aterrissagem Philae cobrirá os 20% restantes.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Ingrid Leitte    |      Imprimir