Categoria Geral  Noticia Atualizada em 01-12-2014

"Agora quero ser galã", diz Leandro Hassum
Marcius Melhem brinca com amigo após cirurgia: "Ele não vai ficar magro". Comédia de Felipe Joffily estreia dia 25 de dezembro em quase 800 salas.

Foto: g1.globo.com

Em clima de "stand-up comedy", só que sentados, os atores, produtores e diretor de "Os caras de pau" participaram de um evento nesta segunda-feira (1º), em São Paulo, para divulgar o filme. Bruno Mazzeo, Augusto Casé, Felipe Joffily, Leandro Hassum, Marcius Melhem e Christine Fernandes estavam presentes.


Hassum começou a conversa sobre sua amizade com Melhem logo brincando: "A gente se conheceu numa sauna". Mentira, claro. Os comediantes são amigos há 15 anos, desde que faziam aulas no teatro Tablado, no Rio, e criaram os personagens Jorginho e Pedrão há 10 anos. "Levamos essa química pra TV". No entanto, Hassum afirma que o filme "Os caras de pau em O misterioso roubo do anel" não é um episódio esticado da série homônima exibida pela Globo, que teve três temporadas.


No longa, filmado no Rio de Janeiro, eles são seguranças de um museu acusados do roubo do anel mais valioso do mundo. A joia é uma herança da socialite Gracinha de Medeiros (Christine Fernandes). Assim, Pedrão e Jorginho precisam arquitetar um plano para provar sua inocência.


Dirigido por Felipe Joffily ("E aí... comeu?", "Muita calma nessa hora"), "Os caras de pau" estreia dia 25 de dezembro em quase 800 salas, e é o primeiro lançamento de Hassum após fazer uma cirurgia de redução de estômago. "Agora quero ser galã", diz o ator. Melhem aproveita e brinca com o amigo: "Gente, ele não vai ficar magro".
Preconceito com comédia


A ideia de adaptar "Os caras de pau" foi de Bruno Mazzeo, conta Melhem. Mazzeo chegou com a proposta por sentir falta de um filme que levasse a família inteira ao cinema, papel que antes era dos Trapalhões. "O filme está completamente dentro do que a gente queria. Ação, comédia, romance, besteirol", diz o ator, que ajudou a produzir e roteirizar o longa. "Não queria fazer algo diferente do que eles já faziam tão bem na TV. Só me posicionei nas questões técnicas que me interessavam e decidi deixá-los soltos", afirma o diretor.


Questionado sobre o sucesso de bilheteria que as comédias brasileiras estão fazendo, Melhem diz que há um preconceito com a comédia. "Menos por parte do público e mais por parte da crítica e da imprensa, como se fosse um gênero menor. No teatro também há isso, dizem que as comédias ficam mais tempo em cartaz". O ator afirma que eles não querem tirar espaço de nenhum "dos colegas do drama". "Torço para que o "Boa sorte" e o "Irmã Dulce" consigam ir bem. A decisão não é nossa. O problema é da política injusta do cinema".

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Ingrid Leitte    |      Imprimir