Em 2013, Brasil ocupava 72ª posição. Para Transparência Internacional, avanço do Brasil no ranking da corrupção foi insignificante.
Foto: g1.globo.com O Brasil avançou três posições no ranking da Organização Transparência Internacional que mede a corrupção no setor público, mas a notícia não é muito boa. A tabela é elaborada por meio de uma pontuação que vai de zero, o que significa um país mais corrupto, a cem, o menos corrupto.
O Brasil apesar de ter melhorado, foi reprovado com 43 pontos, um ponto a mais do que no ano passado. Em 2013, o Brasil ocupava a posição de número 72 no ranking. E agora foi para a posição de número 69.
O primeiro lugar do ranking da transparência é da Dinamarca. O Brasil também está atrás de outros países da América do Sul, como o Chile e o Uruguai, que dividem a 21ª posição.
Para elaborar esse ranking a Transparência Internacional ouviu empresários, agências de risco e investidores. Esse ranking inclui 175 países. O relatório baseado no estudo desse ranking diz que o Brasil mostra sinais de estagnação no combate à corrupção e denuncia que as riquezas do país são desviadas para o benefício de poucos.
O relatório elogia alguns avanços em países das Américas, como adoção de leis de acesso à informação, mas diz que a corrupção ainda prevalece no continente com grandes esquemas de desvio de dinheiro, que envolvem autoridades do mais alto nível de poder.
O estudo cita como exemplo o caso da Petrobras e diz que autoridades corruptas e funcionários do setor privado desviaram bilhões de dólares da estatal para partidos e pessoas físicas.
Para a Transparência Internacional, o avanço do Brasil no ranking da corrupção foi insignificante. O país deveria se esforçar mais, porque se trata de uma liderança regional.
Os responsáveis pelo ranking dizem que o caso da Petrobras pode ser um divisor de águas. Se os envolvidos forem punidos, a percepção da corrupção no Brasil pode melhorar muito. Caso contrário, pode ficar a visão de um país onde a impunidade é uma regra.
Fonte: g1.globo.com
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