Categoria Geral  Noticia Atualizada em 05-12-2014

Sem emendas, Orçamento de R$ 1,2 bilhão é aprovado
Por orientação do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), a base governista retirou todas as 12 emendas que haviam formulado à LOA (Lei Orçamentária Anual). Na sessão de ontem, a Casa aprovou por definitivo peça orçamentária, com receita estimada em R$
Sem emendas, Orçamento de R$ 1,2 bilhão é aprovado
Foto: www.dgabc.com.br

Apesar do apelo do governo, o bloco petista manteve as propostas de remanejamento de verbas mesmo sabendo que a chance de ver as emendas aprovadas era remota, já que Lauro detém apoio da maioria no Legislativo. Todas as alterações propostas pelo PT foram rejeitadas em plenário.

O projeto passou apenas com três modificações indicadas pelo próprio Executivo. O acordo para retirar as emendas foi amarrado em reunião entre os vereadores e o secretário de Finanças do Paço, Francisco José Rocha, na manhã de ontem. "Quando eu era oposição aos governos do PT, sempre que a administração pedia, eu retirava as emendas. Hoje, isso não ocorre", reclamou o líder do governo, o vereador José Dourado (PSDB).

Em contraponto, os petistas Ronaldo Lacerda e Josa Queiroz argumentaram que a legenda praticava o OP (Orçamento Participativo) em gestões passadas. "Nós não temos discussão, não temos Orçamento Participativo nem nenhum outro fórum para debater os investimentos do município", contestou Ronaldo Lacerda.

IPTU
Parlamentares também aprovaram, em segunda votação, projeto encaminhado por Lauro que reajusta em 6,59% o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) para 2015. Depois de o Diário noticiar que o projeto formulado pelo verde estabelecia que os acréscimos no imposto a partir de 2016 fossem praticados por meio de decreto, ou seja, sem a necessidade de autorização da Câmara, o governo aceitou modificar o texto original.

A alteração ocorreu por meio de emenda assinada por todos os vereadores e determina que o reajuste a ser feito de forma autônoma pelo Paço siga de fato a inflação acumulada em 12 meses. "Faltou esclarecer a forma que o governo utilizaria para promover o reajuste. Foi uma falha na redação (do projeto)", justificou Dourado.

Fonte: www.dgabc.com.br
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir