Categoria Geral  Noticia Atualizada em 09-12-2014

Petrobras desaba e leva Ibovespa junto; dólar ultrapassa R$
O pregão registrou 50.274 pontos, com volume financeiro de R$ 5,124 bilhões - bem abaixo da média diária de 2014, de R$ 7,215 bilhões
Petrobras desaba e leva Ibovespa junto; dólar ultrapassa R$
Foto: www.correio24horas.com.br

Dados da China derrubaram os preços das commodities ontem e afetaram as ações das produtoras globais de matérias-primas. No Brasil, o principal índice da Bolsa cedeu 3,31%, puxado por ações de Petrobras, da Vale e de bancos. O pregão registrou 50.274 pontos, com volume financeiro de R$ 5,124 bilhões - bem abaixo da média diária de 2014, de R$ 7,215 bilhões, segundo dados da BM&FBovespa.

Em dezembro, a média diária é de R$ 5,737 bilhões. Com esse desempenho, o índice aprofundou a desvalorização acumulada em 2014 a 2,39%. No mês, a queda chega a 8,13%. No câmbio, o dólar ganhou força sobre as principais moedas, também refletindo os dados adversos na Ásia.

O dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou em alta de 0,88% sobre o real, cotado em R$ 2,613 na venda -maior preço desde 18 de abril de 2005 (R$ 2,619). Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, subiu 0,65%, para R$ 2,609.

"Além das outras commodities, o petróleo caiu muito (mais de 4%), adicionando mais um fator de preocupação para investidores de Petrobras, que já estão atentos aos escândalos de corrupção na companhia e ao balanço não auditado que está previsto para esta semana", disse James Gulbrandsen, da gestora NCH Capital.

O barril de petróleo negociado em Nova York (WTI) caiu para a casa dos US$ 63 ontem, enquanto o Brent, negociado em Londres, foi para a casa de US$ 66 por barril. "A Petrobras tem um custo de exploração de US$ 55 por barril. Quando o preço (do petróleo) se aproxima disso, limita a margem de ganho da empresa", acrescentou Gulbrandsen.

As ações preferenciais (sem direito a voto) da estatal perderam 6,12% para R$ 11,51 cada. Já as ordinárias, com direito a voto, tiveram perda de 6,11%, para R$ 10,75 cada uma.

Fonte: www.correio24horas.com.br
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir