Categoria Geral  Noticia Atualizada em 10-12-2014

Milicianos presos em ação da polícia lucravam R$ 1 milhão
Grupo controlava até a venda de cerol e pipa para demonstrar poder. Criminosos atuavam nas comunidades do Fubá, Caixa D Água e Campinho.
Milicianos presos em ação da polícia lucravam R$ 1 milhão
Foto: g1.globo.com

Milicianos presos na operação Armagedom, deflagrada na manhã desta quarta-feira (10), lucravam cerca de R$ 1 milhão por mês com a exploração de atividades criminosos nas comunidades do Fubá e Caixa D Agua, no Subúrbio do Rio, e no Campinho, Zona Oeste, segundo investigações da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco)."


Segundo o delegado Alexandre Capote, titular da Draco, a milícia que atuava no Morro do Fubá controlava até a venda de pipa e cerol com o objetivo de mostrar aos moradores, desde cedo, quem dominava a região. "Essa foi uma operação importante, porque é um golpe duro nessa milícia altamente perigosa. Eles controlavam a venda de cerol e pipa para as crianças da comunidade. Nós percebemos que isso funcionava como marketing para mostrar para a comunidade quem eram os líderes", afirmou Capote. Até as 12h, 15 pessoas haviam sido presas, entre elas três policiais militares.


Os três grupos controlavam a distribuição de gás, água e o transporte alternativo nas comunidades. "A organização de canais a cabo, conhecido gatonet, também era realizada por eles. Outro ponto importante era a exploração de bingos na comunidade", destacou o delegado, ressaltando que um dos bingos encontrados no Morro do Fubá ficava dentro da associação de moradores do local, onde foi encontrado até uma máquina de caça-níquel.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Ingrid Leitte    |      Imprimir