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Vigilância fecha distribuidora de produtos naturais

Dois locais foram autuados durante operação realizada nesta quinta (11). Estabelecimentos faziam a manipulação e a venda irregular de produtos.
Vigilância fecha distribuidora de produtos naturais

Foto: g1.globo.com

A Vigilância Sanitária fechou uma distribuidora de produtos naturais irregulares em Londrina, no norte do Paraná, nesta quinta-feira (11). De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o local também funcionava como uma espécie de laboratório, já que fazia a manipulação dos produtos. Uma farmácia, que pertence ao mesmo dono e revendia as mercadorias, foi autuada.

Ainda conforme com a Secretaria Municipal de Saúde, o trabalho da distribuidora era realizado sem a autorização da Vigilância Sanitária e com higiene precária, colocando em risco a saúde dos consumidores. "A grande maioria dos alimentos que foram encontrados eram chás e alimentos em cápsulas, que na sua grande maioria trazia indicação como emagrecedores, diuréticos, e para combater o colesterol. Essas indicações são proibidas para alimentos", diz Rogério Lampe, gerente da Vigilância Sanitária.

Na farmácia, a Vigilância proibiu a venda dos produtos sob suspeita. O proprietário dos dois estabelecimentos garante que está regularizando a situação. "Realmente têm alguns produtos que não estavam dentro das normas estipuladas pela Vigilância. Nós vamos entrar com um recurso", explica Valdecir Martins.

Durante a operação também foi autuada outra empresa que distribuía um gel massageador sem registro. A venda do produto foi suspensa.

Ao todo foram identificados 300 kg de produtos naturais irregulares. As mercadorias apreendidas ficarão guardadas nas próprias empresas, já que a Secretaria Municipal de Saúde não tem espaço para armazenar apreensões. A Vigilância Sanitária informou que os processos administrativos serão apurados, e cada uma das empresas podem ser multadas em até R$ 20 mil.

Ao todo, 79 empresas de vários setores foram multadas em Londrina em 2014 pela Vigilância Sanitária. O total de multas aplicadas ultrapassa R$ 300 mil. A previsão é de novas operações nos próximos meses para combater a venda de produtos naturais irregulares.
Conforme o gerente da Vigilância Sanitária, Rogério Lampe, essas mercadorias oferecem riscos ao consumidor. "Primeiro há o risco de o paciente deixar de tomar seu remédio para tomar esse produto natural irregular, o que não vai combater a doença do paciente. Além disso, há o comércio irregular, que engana os clientes", alerta.

Fonte: g1.globo.com

Por: Ingrid Leitte | Imprimir