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Ingrid Leitte
Ingrid Leitte � estagi�ria do site Maratimba.com
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Gerente da Petrobras alertou diretoria sobre desvios
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Venina Velosa da Fonseca relatou irregularidades � c�pula da petroleira.
Informa��o foi publicada na edi��o desta sexta do jornal "Valor Econ�mico". Foto: g1.globo.com Antes mesmo de a Pol�cia Federal (PF) deflagrar em mar�o a Opera��o Lava Jato, a diretoria da Petrobras j� havia sido alertada diversas vezes sobre a ocorr�ncia de irregularidades em contratos da estatal, informou nesta sexta-feira (12) reportagem do jornal "Valor Econ�mico". De acordo com a publica��o, as advert�ncias � c�pula da petroleira foram feitas pela ex-gerente executiva da Diretoria de Refino e Abastecimento da empresa Venina Velosa da Fonseca. Antiga subordinada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, ela foi transferida para a �sia ap�s denunciar o esquema de corrup��o e, posteriormente, foi afastada. O jornal relata que, apesar das advert�ncias, a dire��o da empresa n�o agiu para conter os desvios bilion�rios e ainda destituiu de seus cargos os executivos que tentaram barrar o esquema de corrup��o. O "Valor Econ�mico" diz que a atual presidente da estatal Maria da Gra�a Foster foi informada das irregularidades por meio de e-mails e documentos enviados desde 2009, antes mesmo de ela assumir o comando da companhia, em 2012. Gra�a Foster, segundo o jornal, foi advertida a respeito de contrata��es irregulares na �rea de comunica��o da Diretoria de Abastecimento, administrada por Paulo Roberto Costa entre 2004 e 2012, nos governos Luiz In�cio Lula da Silva e Dilma Rousseff. O sucessor de Costa na diretoria da Petrobras, Jos� Carlos Cosenza, tamb�m foi informado sobre os atos de corrup��o. Cosenza � respons�vel pela Comiss�o Interna de Apura��o de desvios na petroleira. Afastada da Petrobras em 19 de novembro, Venina advertiu Gra�a Foster sobre a multiplica��o de aditivos na refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, empreendimento executado pelas empreiteiras investigadas pela Lava Jato. Em 2014, disse o jornal, foram remetidas � presidente da Petrobras den�ncias envolvendo os escrit�rios da estatal no exterior, por�m, nenhuma provid�ncia foi tomada pelos dirigentes da petroleira. A delatora, informou o "Valor Econ�mico", ir� depor ao Minist�rio P�blico, em Curitiba, onde tramita a parte do processo da Lava Jato que est� na primeira inst�ncia. O jornal afirma que ela come�ou a apresentar as den�ncias na �poca em que ainda era subordinada a Paulo Roberto Costa, entre novembro de 2005 e outubro de 2009. Documentos obtidos pelo "Valor" mostram, por exemplo, o pagamento de R$ 58 milh�es para servi�os que n�o foram realizados na �rea de comunica��o da Diretoria de Refino e Abastecimento, gerida por Geovanne de Morais. Tamb�m apontam contrata��es atuais de fornecedores de �leo combust�vel das unidades da Petrobras no exterior que subiram em at� 15% os custos. Por meio de nota oficial, a Petrobras afirmou que instaurou comiss�es internas em 2008 e 2009 para averiguar ind�cios de irregularidades em contratos e pagamentos efetuados pela ger�ncia de Comunica��o do Abastecimento. Al�m disso, a estatal ressalta que o ex-gerente da �rea, Geovanne de Morais, foi demitido "por justa causa", em 3 de abril de 2009, "por desrespeito aos procedimentos de contrata��o da companhia". Conforme a empresa, a demiss�o n�o foi efetivada naquela ocasi�o porque seu contrato de trabalho estava suspenso, em raz�o de "afastamento por licen�a m�dica". A Petrobras destacou no comunicado que a demiss�o do executivo foi conclu�da em 2013. Fonte: g1.globo.com
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