Categoria Geral  Noticia Atualizada em 17-12-2014

Cuba solta americano e pode retomar relação com EUA
Funcionário da Casa Branca confirmou a libertação de Alan Gross. Ele cumpria pena de 15 anos por tentar montar serviço ilegal de internet.
Cuba solta americano e pode retomar relação com EUA
Foto: g1.globo.com

Diferentes veículos da imprensa americana internacional citam fontes do governo americano segundo as quais Cuba libertou o prisioneiro americano Alan Gross. A rede CNN vai além e diz que Havana também soltou um informante de Washington detido há mais de 20 anos e que os EUA, em troca, soltaram três cubanos condenados por espionagem em 2001.

A agência AP, também com base em fontes não identificadas, afirma que os dois países podem começar diálogos para normalizar suas relações diplomáticas, no que pode ser a mais abrangente mudança na política dos americanos em relação à ilha desde que o embargo contra ela foi imposto em 1961.

As primeiras notícias a respeito informavam que as autoridades cubanas libertaram nesta terça-feira (16) o prisioneiro americano Alan Gross ante um pedido de "caráter humanitário" feito pelos Estados Unidos, segundo reportagens de diversos veículos da imprensa americana, como CNN, NBC e "The New York Times", com base em informações fornecidas por funcionários do governo. "Gross já deixou Cuba em um avião americano rumo aos Estados Unidos", afirmou uma fonte da Casa Branca à agência AFP.

Segundo a rede CNN, o presidente Barack Obama deve anunciar a libertação de Gross e mudanças nas relações com Havana na tarde desta quarta. O americano cumpriu 5 de uma pena de 15 anos de prisão por "ameaças à segurança de Estado". Ele era um funcionário terceirizado do governo dos Estados Unidos e tentou estabelecer um serviço ilegal de internet na ilha caribenha.

Gross, de 64 anos, era de uma empresa subcontratada pela agência norte-americana para o desenvolvimento internacional, a Usaid, quando foi preso em sua quinta viagem a Cuba, em uma tentativa de estabelecer uma rede online para os judeus em Havana. O americano chegou a fazer greve de fome por causa do tratamento recebido pelos governos cubano e americano.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Ingrid Leitte    |      Imprimir