Categoria Geral  Noticia Atualizada em 18-12-2014

Falta de quórum na CPMI da Petrobras adia análise de relatór
Depois de sucessivas suspensões ao longo do dia, a votação do relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras foi adiada para esta quinta-feira (18). A reunião desta quarta-feira (17) foi encerrada por falta de quórum.
Falta de quórum na CPMI da Petrobras adia análise de relatór
Foto: vermelho.org.br

Como esta é a última semana de trabalhos do Congresso antes do recesso parlamentar e do fim desta legislatura, dificilmente a comissão conseguirá aprovar algum relatório. Os trabalhos da CPMI terminam na próxima segunda-feira (22), último dia do ano legislativo.

O clima da CPMI é de grande tensão com uma guerra de relatórios, já que além do documento final apresentado pelo relator, deputado Marco Maia (PT-RS), a oposição também resolveu apresentar um relatório paralelo.

Marco Maia, por sua vez, cedeu às pressões e decidiu apresentar uma complementação de voto especificando o pedido de indiciamento das pessoas para as quais, na versão inicial do relatório, havia a indicação de "aprofundar as investigações". O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, por exemplo, foi indiciado por crime de participação em organização criminosa.

"Pedi um parecer de um jurista renomado, com experiência na área, para dar a segurança necessária para afirmar o que havíamos expressado", disse Maia, ao reclamar do que, segundo ele, foi uma má interpretação da imprensa de seu texto inicial.

O relator também alterou seu texto para retirar o pedido para aprofundar as investigações de três empresas: Hope Recursos Humanos, Gandra Brokerage e Clyde Union Imbill.

Além disso, em conversa com jornalistas, Maia defendeu o afastamento da presidente da estatal, Graça Foster. "Defendo o afastamento da diretoria [da Petrobras], inclusive da presidente Graça Foster", afirmou.

A comissão aprovou o encaminhamento dos documentos produzidos nas investigações do Legislativo ao Ministério Público e à Justiça Federal.


Fonte: vermelho.org.br
 
Por:  Ingrid Leitte    |      Imprimir