Categoria Geral  Noticia Atualizada em 22-12-2014

Secretaria de Saúde registra três novos casos de chikungunya
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou mais três casos de febre chikungunya no estado.
Secretaria de Saúde registra três novos casos de chikungunya
Foto: www.rondoniadireta.com

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou mais três casos de febre chikungunya no estado. De acordo com um balanço divulgado nesta sexta-feira (19), além de Belo Horizonte, outros dois novos casos da doença foram registrados, em Alfenas e Estiva, no Sul de Minas. Ao todo, cinco casos de febre chikungunya foram confirmados em Minas.
Segundo a pasta, entre os pacientes está um homem de 34 anos, nascido em Belo Horizonte, que mora nos Estados Unidos. A secretaria informou que ele estava na Jamaica, onde provavelmente foi infectado, antes de viajar para a capital mineira, para visitar a família.
Conforme a SES-MG, o paciente, que começou a sentir os sintomas da doença no último dia 1º de dezembro, recebe tratamento em casa. A secretaria disse que a situação do homem é estável, apesar da fase aguda da doença.
Em Alfenas, uma mulher de 50 anos começou a sentir os sintomas da febre chikungunya em novembro. Segundo a secretaria, ela pode ter sido infectada na Colômbia. A paciente também recebe tratamento em casa.
Ainda no Sul de Minas, em Estiva, uma jovem de 28 anos identificou os sintomas no último mês. De acordo com a SES-MG, a mulher pode ter sido infectada também na Colômbia. Assim como os outros dois pacientes, a jovem é acompanhada por um médico em casa.
A doença
O vírus chikungunya foi identificado pela primeira vez entre 1952 e 1953, durante uma epidemia na Tanzânia. Mas casos parecidos com essa infecção – com febres e dores nas articulações – já haviam sido relatados em 1770. O agente transmissor é o mosquito Aedes aegypti, mesmo causador da dengue, e Aedes albopictus.
Quais são os sintomas?
Entre quatro e oito dias após a picada do mosquito infectado, o paciente apresenta febre repentina acompanhada de dores nas articulações. Outros sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele, fazem com que o quadro seja parecido com o da dengue. A principal diferença são as intensas dores articulares.
Tem tratamento?
Não há um tratamento capaz de curar a infecção, nem vacinas voltadas para preveni-la. O tratamento é paliativo, com uso de antipiréticos e analgésicos para aliviar os sintomas. Se as dores articulares permanecerem por muito tempo e forem dolorosas demais, uma opção terapêutica é o uso de corticoides.

Fonte: www.rondoniadireta.com
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir