Estudo mostrou que o vício em internet atinge 420 milhões de pessoas pode se tornar uma doença mundial
Foto: www.plox.com.br Você se considera um viciado em internet? Pois saiba que você não está sozinho: uma pesquisa comprovou que 6% da população mundial, ou seja, 420 milhões de pessoas, sofre com o vício na web.
De acordo com informações divulgadas pelo The Daily Mail, o estudo feito pela Universidade de Hong Kong entrevistou quase 600 internautas com uma média de 19 anos em 31 países diferentes.
O resultado impressionou até mesmo os próprios pesquisadores. Boa parte dos entrevistados disse se sentir incomodada quando fica muito tempo off-line e muitos assumiram serem viciados.
Dos países entrevistados, a região que mais demonstrou ter viciados em internet foi o Oriente Médio, incluindo Irã, Líbano e Turquia, em que 10.9% dos entrevistados afirmaram se sentirem mal quando não estão navegando na web.
Logo em seguida, a América do Norte mostrou-se como a região com a segunda maior média de viciados, com 8% dos participantes demonstrando esse tipo de dependência.
Apesar do Brasil ser o país em que os internautas passam mais tempo navegando em redes sociais, a pesquisa não conseguiu levantar dados que mostrassem que isso nos torna o povo mais viciado.
Outro dado interessante fornecido pelo estudo se refere ao acesso à internet dos países. Enquanto 4.3% dos internautas da Oceania são viciados, 89% do continente tem acesso à internet. Já no Oriente Médio, que a taxa de vício é bem maior, apenas 55% da região acessa esse tipo de tecnologia.
Isso prova que o vício nem sempre está interligado com o acesso à internet. A população da Oceania é bem menos viciada que a do Oriente Médio, mesmo tendo maiores oportunidade de navegar em sites.
Esses resultados provam que a internet pode se tornar a inimiga quando utilizada em excesso. Ansiedade, irritabilidade e até mesmo sensações físicas ruins podem atingir aqueles que são viciados, podendo ser considerada uma doença.
Apesar disso, a tecnologia não deve ser vista como um problema: usá-la de maneira equilibrada previne não apenas dependência psicológica, como pode melhorar o bem estar do usuário.
Fonte: www.plox.com.br
|