Governo paquistanês também informou que vai ampliar sua ofensiva contra os insurgentes por todo o país
Foto: opiniaoenoticia.com.br Após o massacre em uma escola para filhos de militares em Peshawar, no qual morreram 132 crianças e 12 funcionários, o governo do Paquistão anunciou a execução de 550 condenados por terrorismo.
As execuções devem acontecer nas próximas semanas. O governo paquistanês também informou que vai ampliar sua ofensiva contra os insurgentes por todo o país.
De acordo com o ministro do Interior do Paquistão, Chaudhry Nisar Ali Khan, o país se encontra "em estado de guerra", um conflito "interno".
As execuções foram anunciadas após o presidente do Paquistão, Mamnoon Hussain, ter rejeitado os pedidos de clemência dos condenados, que estavam pendentes desde 2012.
O primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, ressaltou que "o terrorismo e o sectarismo são como um câncer para o Paquistão e já é hora de nos livrarmos desta ameaça".
Desde o último sábado, 20, mais de 600 pessoas foram detidas em Islamabad pelas forças de segurança do país por sua suposta relação com atividades terroristas. Trata-se de uma resposta do governo ao massacre na última terça-feira, 16, na "Army Public School and Degree College". O ataque foi reivindicado pelo TTP, o principal grupo talibã paquistanês.
Após a chacina, o governo paquistanês suspendeu uma moratória para execuções de penas de morte vigente desde 2008 no país.
Fonte: opiniaoenoticia.com.br
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