Categoria Geral  Noticia Atualizada em 06-01-2015

Por problemas no plano de saúde
Assistência à saúde para a categoria está suspenso em três hospital da capital por falta de pagamentos por parte de empresa terceirizada.
Por problemas no plano de saúde
Foto: primeiraedicao

Desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (6), o Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE), localizado na Avenida Durval de Góes Monteiro, no Tabuleiro do Martins, está de portas fechadas. O Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos de Alagoas (Sintect-AL) realizam um protesto por conta da falta de pagamento da empresa Postal Saúde, responsável pelo plano de saúde dos Correios, a três hospitais de Maceió.

Segundo nota publicada no site do Sintect-AL, diretores do Sindicado tentaram, por diversas vezes, a negociação com a empresa Postal Saúde para que os débitos com médicos, dentistas e hospitais do interior e da capital recebem seus pagamentos pelos serviços prestados.

"A situação é de desespero entre os usuários do plano já que a Postal Saúde vem dando um tremendo calote em vários prestadores de serviços médicos em Alagoas", afirma nota divulgada.

A assistência médica a categoria já está suspenso no Hospital dos Usineiros e, a partir desta quarta-feira (7), a Santa Casa de Misericórdia de Maceió e o Hospital Arthur Ramos também suspenderão o atendimento, onde o pagamento não é realizado desde outubro último.

De acordo com o Sindicato, os Correios vem realizando o pagamento a terceirizada Postal Saúde, entretanto a mesma não repassa o pagamento para os hospitais. Ainda de acordo com o Sintect-AL, o plano de saúde da categoria era de responsabilidade da própria empresa até o janeiro de 201 4, a partir de então a foi decido pela mudança para a Postal da Saúde, quando se começou os problemas.

A paralisação deve durar até que os manifestantes tenham um posicionamento favorável sobre a questão, dessa forma, mais de 250 mil encomendas e cartas deixam de ser entregues em Maceió.

"O Sintect-AL pede a compreensão da população em razão dos eventuais transtornos causados, informando que a medida é para se evitar que novamente centenas de trabalhadores e dependentes tenham seu atendimento médico comprometido em razão da negligência de uma empresa que se dizia ter vindo para melhorar a condição de saúde da categoria, mas que se demonstra insensível inclusive contra companheiras grávidas que tema assistência médica negada na hora de dar a luz e precisam da intervenção do Sindicato para se resolver o problema. O Sintect-AL está a inteira disposição para negociar e exigir respeito a todos os trabalhadores e seus dependentes", finalizou a nota da categoria.

Fonte: primeiraedicao
 
Por:  Ingrid Leitte    |      Imprimir