Categoria Geral  Noticia Atualizada em 15-01-2015

Emprego industrial recua pelo oitavo mês consecutivo, aponta
No acumulado do ano, recuo no número de ocupados no setor industrial chega a 3,1%; número de horas pagas cai 0,9%, ante outubro e acumula perda de 4,9% em 11 meses
Emprego industrial recua pelo oitavo mês consecutivo, aponta
Foto: ultimosegundo.ig.com.br

O total de ocupados assalariados na indústria recuou 0,4% frente ao patamar de outubro – o que marca a oitava taxa negativa consecutiva, acumulando perda de 3,1% no ano de 2014. Os dados da série livre de influências sazonais foram divulgados nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral apontou redução de 0,5% no trimestre encerrado em novembro, frente ao patamar assinalado no mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em abril de 2013.

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Na comparação com novembro de 2013, o emprego industrial mostrou queda de 4,7%, 38º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde outubro de 2009 (-5,4%).

A taxa acumulada nos últimos 12 meses é de queda de 3%, trajetória descendente iniciada em setembro do ano passado (-1%).

Número de horas pagas recua 0,9% em novembro

Em novembro de 2014, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, recuou 0,9% frente ao mês imediatamente anterior, sétima taxa negativa consecutiva, acumulando perda de 4,9%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral apontou recuo de 0,6% no trimestre encerrado em novembro de 2014 frente ao patamar do mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em maio de 2013.

Na comparação com novembro de 2013, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria recuou 5,5%, 18º taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde setembro de 2009 (-6,1%). No índice acumulado dos 11 meses do ano, houve redução de 3,7% frente a igual período do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de -3,3% em outubro para -3,6% em novembro de 2014, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1%).

O número de horas pagas recuou 5,5% no confronto com igual mês do ano anterior, com perfil disseminado de queda, já que todos os 14 locais e 17 dos 18 ramos pesquisados apontaram taxas negativas. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de alimentos e bebidas (-4,8%), máquinas e equipamentos (-8,4%), produtos de metal (-9,4%), meios de transporte (-7,1%), calçados e couro (-11,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-8,0%), vestuário (-5,6%), outros produtos da indústria de transformação (-7,4%) e metalurgia básica (-7,6%). Em sentido contrário, o setor de produtos químicos (0,2%) foi o único com resultado positivo nesse mês.

Entre os locais, ainda na comparação com igual mês do ano anterior, São Paulo (-7,3%) apontou a principal influência negativa. Vale mencionar também os impactos negativos assinalados por Região Nordeste (-5,4%), Minas Gerais (-5,2%), Paraná (-5,9%), Região Norte e Centro-Oeste (-4,5%) e Rio Grande do Sul (-4,8%).

No índice acumulado nos 11 meses de 2014, houve recuo de 3,7% no número de horas pagas, com 16 dos 18 setores pesquisados apontando redução. Os impactos negativos mais relevantes foram verificados nos ramos de produtos de metal (-8,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-8,9%), meios de transporte (-6,0%), calçados e couro (-8,9%), vestuário (-3,8%) e produtos têxteis (-5,2%). Em sentido oposto, os setores de minerais não-metálicos (1,0%) e de produtos químicos (0,9%) exerceram as contribuições positivas sobre o total do número de horas pagas aos trabalhadores da indústria.

Em nível regional, todos os 14 locais investigados apontaram taxas negativas, com destaque para o recuo de 5% registrado por São Paulo, vindo a seguir as perdas verificadas no Rio Grande do Sul (-5,3%), Paraná (-5,2%), Minas Gerais (-3,4%) e Região Nordeste (-2,9%).

Fonte: ultimosegundo.ig.com.br
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir