Categoria Geral  Noticia Atualizada em 16-01-2015

Grupo terrorista queria atacar esquadras da polícia, palácio
Célula de radicais islâmicos planeava também sequestrar e decapitar uma "pessoa influente". Autoridades encontraram armas, explosivos e uniformes de polícia.
Grupo terrorista queria atacar esquadras da polícia, palácio
Foto: dn.pt


A vasta operação antiterrorista levada a cabo ontem na Bélgica resultou na detenção de 13 pessoas, permitindo o desmantelamento de um grupo terrorista que se preparava para cometer atentados contra a polícia, anunciou hoje a autoridade federal do país, em conferência de imprensa. A operação, que abrangeu todo o país, terminou com a morte de dois alegados jihadistas em Verviers, As restantes detenções tiveram lugar em Bruxelas, nomeadamente no bairro de Molenbeek.
Segundo o Le Figaro, outras duas pessoas, igualmente visadas nesta investigação, foram detidas em França, mas não existia qualquer ligação entre este grupo e os atentados da semana passada em Paris, que resultaram na morte de 17 pessoas. A procuradoria belga vai solicitar a sua extradição.
Na operação de ontem, em Verviers, a polícia encontrou armas - quatro tipos de Kalachnikov AK 47 - explosivos e uniformes de polícia. As autoridades suspeitam que esta célula terrorista tinha intenção de atacar esquadras da polícia, palácios da justiça belga e também matar agentes na via pública.
Escusando-se a responder a várias questões para não comprometer os inquéritos em curso, o procurador não se pronunciou sobre as notícias da imprensa belga segundo as quais a célula de radicais islâmicos planeava também sequestrar e decapitar uma "pessoa influente", provavelmente da hierarquia policial ou judiciária.
Apesar de a operação, "no terreno", já ter terminado, a polícia mantém o nível de alerta elevado, de 3 numa escala até quatro, havendo medidas de segurança reforçada nos comissariados de polícia e em torno de tribunais, sobretudo em Bruxelas, e o sindicato de polícias já reclamou que todos os agentes só possam sair em patrulha armados, acompanhados, e com coletes à prova de bala.

Fonte: dn.pt
 
Por:  Ingrid Leitte    |      Imprimir