Categoria Geral  Noticia Atualizada em 19-01-2015

Vinte e quatro bairros de Petrópolis, RJ, têm focos do mosqu
Equipes serão reforçadas nos locais; pesquisa passou por 4.878 casas. Apesar da presença das larvas, índice aponta para baixo risco de infestação.
Vinte e quatro bairros de Petrópolis, RJ, têm focos do mosqu
Foto: g1.globo.com

O primeiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) de 2015 em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, encontrou focos do mosquito transmissor da dengue em 24 bairros da cidade. As equipes da Vigilância Sanitária vão reforçar as atividades nos locais onde foi detectada a presença do vetor. Apesar disso, o índice de 0.9% indica baixo risco de infestação. A pesquisa, realizada no mês de janeiro, passou por 54 bairros onde foram vistoriados 4.878 domicílios.
Segundo o coordenador da Vigilância Sanitária, Eduardo de Lucena, é importante que os moradores colaborem e permitam a entrada dos agentes nas residências. "Dessa forma, temos conseguido manter um baixo risco de infestação", disse o coordenador, destacando que grande parte dos focos foi encontrada dentro das casas, o que inclui o terreno.

Para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução. A regra básica é não deixar a água, principalmente limpa, parada em qualquer tipo de recipiente. A proliferação do mosquito é rápida. A dengue tem como principal vetor de transmissão o mosquito Aedes Aegypti. Entre os sintomas da doença estão febre, forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, perda do paladar e apetite, entre outros.
Foi registrada a presença do mosquito no São Sebastião, Chácara Flora, Alto da Serra, Bartolomeu de Gusmão, Mosela, Esperança, Caxambu, Alcobacinha, Cascatinha, Boa Vista, Carangola, Samambaia, Bairro da Glória, Corrêas, Castelo São Manoel, Nogueira, Bonsucesso, Itaipava, Madame Machado, Santa Maria, Vila Rica, Pedro do Rio, Barra Mansa e Posse. Os levantamentos são feitos anualmente nos meses de janeiro, março, junho e outubro.

Saiba como evitar a proliferação
- Não deixar a água se acumular em recipientes como, por exemplo, vasos, calhas, pneus, cacos de vidro e latas;
- Manter fechadas as caixas d’água, poços e cisternas;
- Não cultivar plantas em vasos com água. Usar terra ou areia nestes casos;
- Tratar as piscinas com cloro e fazer a limpeza constante. O ideal é deixá-las cobertas ou vazias quando não for usar por um longo período;
- Manter as calhas limpas e desentupidas;
- Avisar um agente público de saúde do município caso exista alguma situação onde há o risco de proliferação da doença.

Fonte: g1.globo.com
 
Por:  Desirée Duque    |      Imprimir