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Fontana: "Ministro atuar na campanha da Câmara é normal"

Diante das críticas de que ministros petistas estão interferindo diretamente na disputa à presidência da Câmara dos Deputados, o líder do governo, Henrique Fontana (PT-RS), disse nesta quarta-feira considerar “normal” que representantes do alto escalão do
Fontana:

Foto: veja.abril.com.br

Fontana escancarou como o Palácio do Planalto não só ignora como avança sobre a fronteira entre o Legislativo e o Executivo. "De repente, um ministro telefonou para fulano de tal e pediu apoio para outro fulano. Ele está interferindo? Nada disso, normal. O ministro está pedindo voto para o candidato do partido dele", disse. Para o petista, a corrida pela presidência da Câmara – segundo cargo na linha sucessória do país – representa um processo democrático que envolve o interesse de diferentes atores políticos. Por outro lado, o líder do governo considera "antidemocrático" o fato de o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) "ameaçar que haverá sequelas" caso o Palácio Planalto continue agindo a favor de Arlindo Chinaglia (PT-SP). "Todos os votos são politizados. Dizer que haverá sequelas é uma frase infeliz", disse Fontana. (Marcela Mattos, de Brasília)

Fonte: veja.abril.com.br

Por: Desirée Duque | Imprimir