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Desemprego fica em 4,3% em dezembro de 2014

�ndice � igual ao registrado no final de 2013. Taxa m�dia do ano passado ficou em 4,8%, a menor de toda a s�rie.
Desemprego fica em 4,3% em dezembro de 2014

Foto: g1.globo.com

O desemprego repetiu a taxa de 2013 e ficou em 4,3% em dezembro do ano passado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

Assim como em 2013, o �ndice � o menor desde o in�cio da s�rie hist�rica, em mar�o de 2002.
Considerando todos os meses do ano passado, a taxa m�dia tamb�m foi a mais baixa da s�rie, ao atingir 4,8%. Em 2013, havia sido de 5,4%.

"De fato, o que levou a queda da taxa em dezembro foi a retra��o da procura por trabalho, que caiu 11,8% no m�s de dezembro, em rela��o ao que foi verificado em novembro. Essa redu��o da for�a de trabalho ocorreu tanto na procura - as pessoas n�o est�o procurando -, mas tamb�m por redu��o na ocupa��o. E essas 33 mil pessoas foram absorvidas no contingente de inativos", disse

Adriana Ara�jo Beringuy, t�cnica da Coordena��o de Trabalho e Rendimento do IBGE.
A diminui��o no desemprego mais expressiva no passado partiu da regi�o metropolitna do Rio de Janeiro: 23,4%. Na sequ�ncia, aparecem S�o Paulo (-16,5%) e Belo Horizonte (-12,5%).

Em 2014, nas seis regi�es pesquisadas, os sal�rios m�dios das pessoas ocupadas subiu 2,7% em rela��o a 2013 e chegou a R$ 2.104,16. Na compara��o com 2003, no in�cio da s�rie, o aumento foi de 33,1%. Em dezembro do ano passado, o rendimento m�dio era de R$ 2.122.10 - valor 1,8% abaixo do pago no m�s anterior, no entanto, 1,6% acima do de dezembro de 2013.

"O �nico grupamento que registrou crescimento do rendimento foi o com�rcio (0,9%). Todos os outros tiveram retra��o do rendimento, sendo que a maior retra��o foi nos servi�os prestados �s empresas. � um segmento importante que puxou o rendimento", afirmou Adriana. "A ind�stria tem postos de trabalho com rendimento maiores, tendo desligado m�o de obra, pode ter contribu�do sim para a redu��o do rendimento no m�s de dezembro", completou.

Segundo o IBGE, h� diferen�as importantes entre homens e mulheres e brancos e pretos ou pardos. Em 2014, em m�dia, as mulheres ganhavam perto de 74,2% do sal�rio pago aos homens. Os trabalhadores de cor preta ou parda ganhavam, em m�dia, em 2014, 58,0% do rendimento recebido pelos trabalhadores de cor branca. Em 2013, esta raz�o era 57,4%.
Popula��o de empregados e desempregados

Em dezembro, a popula��o desocupada caiu 11,8% nas seis regi�es pesquisadas, para 1,051 milh�o, em rela��o ao m�s anterior. J� na compara��o com dezembro de 2013, a baixa foi bem menor, 0,9%. Na outra ponta, a popula��o ocupada chegou a 23,224 milh�es no �ltimo m�s do ano, recuando 0,7% em rela��o a novembro. Na compara��o com dezembro do ano anterior, ficou quase est�vel.

"Ao longo do ano de 2014, houve varia��es muito discretas na PO [popula��o ocupada]. E por outro lado, a inatividade com crescimento ao longo do ano. No corpo geral do ano, essa PO chegou a ter pequena retra��o, de 0,1, o que n�o ocorreu nos anos anteriores na s�rie de retrospectiva na PME [pesquisa mensal de emprego]."

No ano passado inteiro, a popula��o desocupada caiu 10,8% diante de 2013, para 1,176 milh�o de pessoas. Por outro lado, a m�dia anual da popula��o ocupada nas seis regi�es pesquisadas em 2014 diminuiu um pouco, 0,1%, em rela��o a 2013, para 23,087 milh�es de pessoas.

Quanto aos trabalhadores com carteira assinada, o percentual em dezembro ficou em 11,807 milh�es. Em todo o ano passado, esse contingente chegou a 11,7 milh�es de pessoas, contra 11,6 milh�es no ano anterior. Quando se compara esse �ndice � popula��o ocupada. O IBGE observa que, em 12 anos, esse contingente cresceu 59,6%.

Idade e e escolaridade
De 2013 para 2014, a propor��o de pessoas com 50 anos ou mais de idade na popula��o em idade ativa subiu de 32,3%, para 34,1%. A presen�a de pessoas com 50 anos ou mais de idade no mercado de trabalho diminuiu de 23,6%, para 24,7%.

A pesquisa tamb�m mostra que, de 2013 para 2014, a propor��o de pessoas com 11 anos ou mais de estudo cresceu de 48,5% para 49,9%. Em 2003, essa fatia era de 34,3%.

Na an�lise espec�fica sobre os trabalhadores, o aumento foi maior, subindo de 46,7% em 2003 para 65,4 % no ano anterior. A propor��o de trabalhadores com ensino superior completo tamb�m cresceu: de 13,8%, em 2003, para 21,3% em 2014.
N�vel de ocupa��o

O n�vel da ocupa��o, propor��o entre a popula��o ocupada e a popula��o em idade ativa (dez anos ou mais de idade), chegou a 53,3%. A diferen�a entre homens e mulheres continua, de 62,6% contra 45,4%, respectivamente.

Segundo a t�cnica do IBGE, a popula��o n�o economicamente ativa � formada por 70% de pessoas que n�o gostariam de trabalhar. "O grupo que cresce � de que n�o gostaria de trabalhar. Sempre foi esse. Ou daqueles que n�o entraram, os jovens, ou daqueles que j� sa�ram, os idosos."

Fonte: g1.globo.com

Por: Ludyanna Ferreira | Imprimir